O número de acidentes com escorpiões também cresceram e chegaram à 146 notificações.
Após dois anos consecutivos de queda, casos de dengue crescem 149% no Brasil. Em Votuporanga/SP, os números de casos positivos da doença chegam a 338, até está quinta-feira (4), de acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde, ou seja, como estamos no 94º dia de 2019, isso dá uma média de 3,5 casos/dia. Preocupação que tira o sono de munícipes, principalmente aqueles que já sofreram com a doença.
Em nota, à Prefeitura informou que “no trabalho de controle ao Aedes Aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde, também por intermédio do Secez (Setor de Controle de Endemias e Zoonoses), realiza rotineiramente visitas nas casas, como também, arrastões, bloqueios, pulverizações, eliminação de criadouros, orientações aos moradores e trabalho de educação em saúde nas escolas, indústrias, clubes de serviços, igrejas, entre outros.”
E como os números são preocupantes, o Poder Público salienta: “as pessoas devem redobrar os cuidados em suas residências, verificando o armazenamento de água parada e os recipientes que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Portanto, o Setor orienta à população a manter os quintais limpos, eliminando garrafas, sacolas plásticas, entre muitos outros recipientes que possam acumular água da chuva. É igualmente importante lavar os bebedouros dos animais com água, bucha e sabão; limpar calhas, utilizar produtos (detergente, sabão em pó) nos ralos internos e externos, a fim de se evitar a proliferação do vetor.”
ESCORPIÕES
Outra preocupação constante e silenciosa é o escorpião, neste ano já foram registradas 146 notificações de picadas de escorpiões.
Em nota, a Prefeitura também ressaltou: “Quanto aos trabalhos de controle e combate aos escorpiões, a Secretaria de Saúde segue com ações de orientação e prevenção conforme diretrizes do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde. Periodicamente, o Setor de Controle de Endemias e Zoonoses (Secez) da Secretaria da Saúde realiza ações de prevenção por meio dos agentes comunitários de saúde e de endemias, orientando sobre o manejo ambiental, dentre eles, não acumular matéria orgânica (folhas, frutos e fezes de animais) e entulhos (telhas, tijolos, madeiras e restos de construção) nos quintais e terrenos; rebocar os muros; tapar os ralos principalmente durante a noite; e verificar roupas, sapatos, móveis e utensílios de cama, mesa e banho antes de utilizá-los.”