qui, 16 de janeiro de 2025

Voluntariado da Santa Casa: amor que se doa e multiplica

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São mais de 200 voluntários distribuídos na Instituição.

“Trabalho voluntário é para quem quer mudar a si mesmo, estar disposto aprender por meio do contato humano. Excelente ferramenta de empatia onde aprendiz ensina mais que professor. É superar dores e desafios porque vê na história do outro as bênçãos da própria vida. Nossa maior ligação é humana, feita de respeito e gentileza. Voluntariar é dar amor para curar o sofrimento do outro, sem saber e descobrir que esse remédio é que nos cura”.

Com essa definição da psicóloga Marcia Quintella, a voluntária Geni Commar fala sobre sua atuação no Bazar do Bem. Mas este sentimento de dona Geni é multiplicado, é refletido nos parceiros da Santa Casa, que decidem dedicar um pouco do seu tempo, um pedacinho de sua vida, a se doar.

São mais de 200 voluntários distribuídos na Instituição. Eles estão em diversos setores como Acolhimento, Brinquedoteca, Fraldário, Visitas religiosas, Palhaços (vários grupos diferentes), Bazar do Bem e Associação dos Pacientes Renais de Votuporanga (Aprevo).

Mais do que isso. Se unem a projetos como “Cúmplices”, entregando mensalmente flores, chocolates na Páscoa, bolas no Dia das Crianças e panetones no Natal. Encantam cada canto da Santa Casa com suas vozes, nos aproximando ainda mais do céu com a iniciativa “Saúde no Tom”.

Eles estão na provedoria. Luiz Fernando Góes Liévana juntamente com seus diretores se dedicam a estar à frente da Instituição de forma abnegada, altruísta. São empresários que deixam suas rotinas, para juntos comandar o Hospital.

A capacidade de amar o próximo vai além das fronteiras da Santa Casa. Ultrapassam Votuporanga e tomam conta de uma região. São centenas de voluntários que organizam arrastões de alimentos, campanhas como cofrinhos, Nota Fiscal Paulista, leilões, quermesses, shows que possuem renda para o Hospital. Mais do que o financeiro, estas pessoas priorizam, muitas vezes, aqueles que nem conhecem, mas que precisam de cuidados médicos.

São com estas pessoas, que o Hospital se torna mais acolhedor, mais humano. E nesta corrente do amor, cada um opta por dar um pouco de você para o outro, doar essa força, estender a mão.

O provedor afirma que as ações voluntárias ajudam a dar suporte emocional – e algumas vezes até material na infraestrutura. “As parcerias com a sociedade, que visam o bem do paciente, são sempre bem-vindas e nos ajudam de várias maneiras, no resgate da autoestima, entretenimento, auxiliando no ensino de uma atividade e com o relacionamento humano”, afirmou.

Para Luiz Fernando, o programa de humanização é um reconhecimento de que o Hospital tem qualidade e boa qualificação. “Temos muitos casos de ex-pacientes que são voluntários. É uma troca positiva de energia”, complementou.

O presidente do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) do Hospital, Adriano Marques, destacou a importância do voluntariado. “Nosso voluntário é peça fundamental na assistência prestada pela Santa Casa de Votuporanga. Sem dúvida, fazem a diferença na instituição, contribuindo para a melhoria do ambiente hospitalar, seja alegrando o paciente, seja auxiliando um colaborador. Nosso muito obrigado a cada um deles”, ressaltou.

 Quero ser voluntário!

Os interessados em participar desta corrente do bem podem procurar a Santa Casa. “É necessário preencher uma ficha de cadastro que será apreciado pelo GTH, para definição de onde ficará o voluntário, de acordo com o perfil”, explicou Adriano.

Para Adriano, o voluntário pode ajudar com motivação, incentivar com histórias de vida de superação, fazer papeis de contadores de histórias, ensinar atividades e até atuar como amigo, auxiliando tanto fisicamente quanto emocionalmente. “A atuação, quanto bem conduzida pela equipe de saúde, pode ser muito benéfica”.