No acumulado no ano, avanço chega a 1,3%. Em 12 meses, alta passou de 1,4% em agosto para 1,5% em setembro.
As vendas do comércio varejista cresceram 0,7% em setembro, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se do quinto resultado positivo consecutivo do setor no ano, com ganho acumulado de 2,4% no período. No ano, o avanço chega a 1,3%. No acumulado em 12 meses, a alta passou de 1,4% em agosto para 1,5% em setembro, o que mostra uma “estabilidade” no ritmo de recuperação das vendas, segundo o IBGE
“Com esses resultados, a recuperação em curso, após recuos seguidos em 2015 e 2016, registrou a menor distância em relação ao nível recorde alcançado em outubro de 2014, situando-se 4,7% abaixo desse patamar”, destacou o IBGE.
O IBGE revisou os resultados do comércio. Em agosto, a alta foi de 0,2%, e não de 0,1% como divulgado anteriormente. Em julho, a alta foi revisada de 0,5% para 0,7%. Já o resultado de maio, que a princípio foi de estabilidade (0%) foi de um alta de 0,2%.
Na comparação com setembro de 2018, as vendas do varejo cresceram 2,1% – sexta taxa positiva seguida.
O IBGE revisou os resultados do comércio. Em agosto, a alta foi de 0,2%, e não de 0,1% como divulgado anteriormente. Em julho, a alta foi revisada de 0,5% para 0,7%. Já o resultado de maio, que a princípio foi de estabilidade (0%) foi de um alta de 0,2%.
Na comparação com setembro de 2018, as vendas do varejo cresceram 2,1% – sexta taxa positiva seguida.
Perspectivas
Os indicadores econômicos já divulgados mostram uma relativa melhora da economia no 3º trimestre, após uma perda do ritmo de recuperação no início do ano, apesar do desemprego ainda alto
Na véspera, o IBGE mostrou que o setor de serviços registrou alta de 0,8% no 3º trimestre, em relação ao trimestre anterior, zerando as perdas do ano.
A produção industrial, por sua vez, terminou o 3º trimestre com alta de 0,3% sobre os três meses anteriores. Foi o primeiro avanço desde o 3º trimestre do ano passado, depois de ter recuado 0,5% no 2º trimestre, 0,4% no 1º trimestre e 1,4% no 4º trimestre de 2018.
Já a taxa de desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro, atingindo 12,5 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo período de 2018, o desemprego sofreu leve redução, de 0,1 ponto percentual.
Apesar do desemprego ainda elevado e da criação de vagas concentrada na informalidade, a inflação e juros baixos tem ajudado no consumo das famílias.
Para o consolidado de 2019, os economistas das instituições financeiras projetam uma alta de 0,92% do PIB (Produto Interno Bruto), após um avanço de 1,3% em 2017 e 1,1% em 2018. Para 2020, a previsão do mercado subiu para 2,08%, de acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central.