sex, 17 de janeiro de 2025

Tecnologia impede entrada de itens proibidos em presídios após retorno da saída temporária

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Custodiados foram flagrados com uso de escâneres corporais e raio-x

Reeducandos foram surpreendidos tentando entrar com entorpecentes, celulares e componentes em presídios de regime semiaberto espalhados por todo o estado. Os casos ocorreram no retorno da saída temporária – benefício concedido pelo Poder Judiciário. As apreensões só foram possíveis graças ao uso do escâner corporal, além da perícia dos Policiais Penais em identificar, nas imagens, os ilícitos ocultos. Os flagrantes se deram antes da entrada nos presídios, nas revistas realizadas após a chegada deles nas unidades.

Foram, ao todo, 72 custodiados flagrados pelos equipamentos. A maioria tentou entrar com os ilícitos dentro do próprio corpo ou escondido nos uniformes. Em quatro casos, foi necessário levar os presos até a unidade hospitalar mais próxima para retirar os ilícitos, nas Penitenciárias de Limeira, Itirapina I, Hortolândia II e Taquarituba. Num caso inusitado no Centro de Progressão Penitenciária “ASP Moisés Marcos Braga” de Franco da Rocha, um reeducando tentou entrar com celular e acessórios dentro de uma bengala de metal, na passagem do objeto pelo raio-x.

Nas regiões Oeste e Norte, ocorreram apreensões com um total de nove reclusos. No Centro de Progressão Penitenciária de Valparaíso, dois reeducandos foram flagrados com materiais ilícitos, por meio de revista pelo escâner corporal. Policiais Penais apreenderam 46 gramas de substância análoga à maconha, além de 5 componentes para telefones celulares.

Na Penitenciária de Osvaldo Cruz, a apreensão envolveu três reeducandos, com um total de 96 gramas de substância semelhante à maconha e no Complexo Penal de São José do Rio Preto, 4 detentos apresentaram imagem irregular no escâner corporal, com apreensão de 21 gramas de substâncias análogas à maconha e 79 gramas de cocaína.

Ao todo, no estado, foram apreendidos 39 celulares, aproximadamente 4kg de maconha e de 1kg de cocaína, além de 35 g de droga sintética – lembrando que a confirmação do tipo do entorpecente depende ainda de laudo da Polícia Técnico-Científica.  Também foram apreendidos dinheiro em espécie (o que é proibido dentro dos presídios), pacotes de massa adesiva, capacitores, entre outros ilícitos.