Sequenciamento genético foi solicitado após morador de Votuporanga com histórico de viagem para o exterior testar positivo para Covid-19
A Secretaria de Saúde de Votuporanga investiga um caso suspeito da variante Ômicron no Noroeste Paulista. A informação foi confirmada pela prefeitura ao Diário na manhã deste sábado, dia 18. O paciente é um homem de 51 anos com histórico de viagens para o exterior.
Segundo a Secretaria de Saúde de Votuporanga, o homem testou positivo para Covid-19 após realizar uma viagem para o exterior, mas o país não foi informado pela pasta. Como prevê o protocolo do Ministério da Saúde, um exame de sequenciamento genético foi realizado para saber se o caso de Covid-19 do paciente é ou não da Ômicron.
“Devido a histórico de viagem ao exterior, a Secretaria Municipal da Saúde solicitou a realização de sequenciamento genético da amostra do exame deste paciente ao Instituto Adolfo Lutz, laboratório referência. No entanto, o laboratório não realizou tal procedimento, porque a amostra não atendeu aos critérios mínimos estabelecidos de carga viral para realização do sequenciamento”, informou a nota da Secretaria de Saúde de Votuporanga.
Por não conseguir realizar o sequenciamento genético, a Secretaria de Saúde de Votuporanga diz ainda não saber informar qual variante o paciente foi infectado. Dessa forma, está seguindo os protocolos do Ministério de Saúde de isolar o paciente e monitorar os familiares.
“Importante ressaltar que o paciente foi imunizado com as duas doses da vacina contra a Covid-19 e está bem, segue internado em ala hospitalar, em isolamento, assim como ocorre com todos os pacientes suspeitos ou positivos para Covid-19”, encerrou a nota da prefeitura.
Brasil
Dados do Ministério da Saúde, apontam que o Brasil já contabiliza 19 casos da variante Ômicron. No final de novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a nova cepa do coronavírus como “variante de preocupação”, devido ao grande número de mutações que ela apresenta em relação ao SARS-CoV-2 original, sendo cerca de 30 delas na Spike, proteína que o vírus usa para se ligar às células humanas. Ela está sendo considerada mais transmissível que variantes que surgiram anteriormente.
Rodrigo Lima e Rone Carvalho – diarioweb.com.br
