Segundo a Polícia Militar de Birigui (SP), termômetros marcavam 12ºC na madrugada desta segunda-feira (14), quando criança foi localizada. Menino foi levado ao abrigo e, na sequência, entregue aos avós maternos.
O menino de 4 anos que foi encontrado sozinho em rua de Birigui (SP) durante a madrugada estava tremendo de frio e com a boca roxa, o que sensibilizou o sargento da Polícia Militar André Souza, que o acolheu dentro da viatura e foi atrás de roupas o mais rápido possível.
“Ele estava com muito frio. Arrumamos algumas roupas. Uma vizinha deu uma touca, uma calça e uma blusa de moletom, mas, mesmo assim, o menino estava tremendo e com a boca roxa. Peguei a criança no colo, abracei, e liguei o ar quente da viatura. Ele foi melhorando. A boca foi voltando ao normal”, disse.
O caso foi registrado na madrugada de segunda-feira (14), na rua Fabiano Fani de Nicola, no bairro Conjunto Habitacional Margareth Josefina Del Bianco Vargas. Os termômetros marcavam 12°C quando a criança foi achada descalça e vestindo camiseta e bermuda.
De acordo com o policial, uma mulher que mora no bairro Margareth Josefina chegou do trabalho, viu o menino andando e acionou a corporação, que enviou viaturas ao encontro do garoto.
Depois de conversar com a criança e protegê-la da baixa temperatura, os policiais começaram a levantar informações para tentar localizar os pais.
“Tinham várias pessoas tentando ajudar a achar os pais. Todos estavam com cobertas no meio da rua, porque estava muito frio. Demos uma volta para encontrar a casa do menino, mas ele não apontava nenhuma e parecia que estava bem conosco”, disse o policial.
Segundo o sargento da Polícia Militar, uma mulher reconheceu o menino, mas ninguém da família foi encontrada. O Conselho Tutelar de Birigui foi acionado e levou o menino para a Casa Abrigo
A mãe da criança foi identificada, mas não compareceu à delegacia. O caso será investigado como abandono de capaz. O menino está sob cuidados dos avós, que também cuidam da irmã do garoto.
“É muito triste. O menino estava muito frio. Estávamos cansados. Faltava 30 minutos para acabar nosso plantão, mas nem pensamos em nada. Ficaríamos o dia inteiro, se fosse necessário, para atender a ocorrência”, afirmou André.
G1