Santa Casa de Votuporanga recebe alimentos de trote solidário do curso de Medicina da Unifev

Foram arrecadadas mais de 1,5 tonelada de alimentos não-perecíveis, além de lacres de latinhas e roupas

A Santa Casa de Votuporanga recebeu, na última quarta-feira (11/09), os frutos de uma ação do bem, executada pelos alunos do curso de Medicina da Unifev. O polêmico trote, realizado quando uma pessoa ingressa na faculdade, se tornou solidário, onde os alunos devem arrecadar alimentos, roupas, entre outros itens para instituições sociais ou Organizações Não-Governamentais (ONGs).

“Foram arrecadados mais de 1,5 tonelada de alimentos, 1.300 peças de roupas e milhares de lacres de latinha. Isso tudo é resultado de uma iniciativa do Centro Acadêmico Medicina Votuporanga Unifev (Camev) e da Associação Acadêmica Atlética Medicina Votuporanga (AAAMV) que são integrados pelos nossos alunos veteranos, que abraçaram a ideia já há várias edições”, explica Dr. Wagner Moneda, coordenador da Medicina Unifev.

Segundo as regras do trote solidário, cada universitário deve arrecadar e doar 20 kg de alimentos, e cada vez que uma infração é cometida, mais um quilo é acrescentado. “Todos já devem ter visto alguém com um chapéu engraçado ou andando para trás perto da faculdade. Quem descumpre essas ‘regras’, acaba doando mais. Mas nós sempre tivemos turmas muito comprometidas, que quebram recordes de arrecadação todos os anos”, diz a estudante de Medicina e presidente do Camev, Amanda Prete Barros.
Os alimentos foram destinados à Santa Casa, onde os alunos de Medicina passam grande parte do tempo da sua graduação. Os lacres são enviados ao Hospital do Amor, e as roupas doadas ao Fundo Social de Votuporanga, que as entrega a quem mais precisa.

“Essa doação é muito importante para a Santa Casa”, informa Adauto Cervantes Mariola, que faz parte da diretoria da Instituição. “Eu gostaria de agradecer o Camev, a Unifev, a Atlética e todos os alunos que contribuíram com esse gesto. A Santa Casa distribui 1.700 refeições todos os dias, entre café da manhã, almoço, lanches e ceia, e doações como essa fazem a diferença”, diz Adauto.

Mais do que uma boa ação, o trote solidário dita os próximos anos da graduação dos futuros médicos. “É um marco no começo da faculdade. E eu acho que quando fazem essa colaboração, eles entendem um pouco do propósito do curso, e que essa solidariedade, amor ao próximo e respeito tem que estar presentes sempre. Penso que esse seja um primeiro passo para nos tornarmos médicos de verdade”, finaliza o reitor Osvaldo Gastaldon.

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