RECONSTITUIÇÃO DO ASSASSINATO DO ENFERMEIRO SILVANO, DE ORINDIÚVA, NÃO CONCLUI CASO E ACUSADO ALEGA LEGÍTIMA DEFESA

Na última quinta-feira, 31/08, foi realizada a reconstituição do crime contra o enfermeiro Silvano da Silva Carvalho, de 38 anos, cujo corpo foi encontrado perto de uma estrada de uma usina de cana, em Orindiúva, no dia 10/08.
As investigações levaram à prisão de C.J.S., de 19 anos, em Guapiaçu, em 12/08, onde estava escondido na casa da irmã. Tanto no depoimento quanto na reconstituição, C.J.S. confessou o crime e disse que contou com a ajuda de um menor, de 17 anos. O menor foi detido, mas negou envolvimento no crime.
O acusado disse que agiu em legítima defesa. Segundo ele, Silvano o convidou para um programa sexual, mas depois não quis pagar. O homem então alegou que foi embora, mas logo em seguida, Silvano ligou para ele dizendo para voltar e receber o valor combinado.
Naquele momento C.J.S. fala que voltou ao local acompanhado pelo menor de idade e que Silvano estava em posse de uma faca e um taco de beisebol.
O menor fugiu e se escondeu. O maior o enfrentou e conseguiu dominá-lo, tomando as armas. Com a faca, feriu o enfermeiro no pescoço. Depois, com o taco de madeira, deu algumas pancadas na cabeça de Silvano.
Com isso, ele alega legítima defesa. Seguindo com sua narrativa, fala que o menor então apareceu e viu que Silvano não estava morto, e disse para ele “acabar com o serviço”.
Como C.J.S. se negou, o menor teria dado mais um golpe no enfermeiro e na tentativa de apagar as provas, jogou sal no local e levou o celular embora. O menor nega a participação.
A reconstituição demorou cerca de 5 horas, mas de acordo com o delegado Daniel Carvalho, responsável pelo caso, devido ao depoimento contraditório entre o maior e o menor, restam ainda algumas diligências, laudo do local do crime, bem como oitivas (ouvir) de outras pessoas, para poder concluir o caso. Fatos e Destaques

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