Polícia Militar foi acionada para conter movimento.
Presos da penitenciária de Mirandópolis/SP, fizeram uma rebelião na noite desta segunda-feira (16), segundo informou a Polícia Militar. O ato começou por volta das 19h e foi controlado 23h30.
A Secretaria da Administração Penitenciária informou que os detentos participaram da ação e atearam fogo nos seus objetos. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter o incêndio.
O motivo da rebelião foi a suspensão da saída temporária como forma de medida preventiva para conter o avanço do coronavírus.
Ainda de acordo com a SAP, o Grupo de Intervenção Rápida, composto por agentes de segurança penitenciária, esteve no local e a pasta afirma que tomou as devidas providências para sanar o problema.
O Comandante do Policiamento da região administrativa de Mirandópolis confirmou para a reportagem da TV TEM que nenhuma fuga foi registrada, mas haverá uma contagem. Contudo, nove detentos ficaram feridos, sendo dois em estado grave.
De acordo com a SAP, até às 22h30 174 presos tinham sido recapturados pela Polícia Militar com apoio de agentes de segurança penitenciária nas unidades do estado de SP que registraram rebelião.
Medidas
Nesta quinta-feira (12), órgãos públicos cujas sedes estão instaladas na cidade de São Paulo implementaram restrições à entrada e circulação de pessoas como forma de contenção e prevenção de infecções por coronavírus.
Nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu suspender audiências consideradas não urgentes e vetou a presença do público em julgamentos e em fóruns para evitar o contágio do coronavírus. A recomendação é que só sejam atendidos casos considerados urgentes.
São considerados casos urgentes em audiências aqueles que envolvem réus presos, menores infratores e alguns casos da área de família.
A Superintendência da Polícia Federal em São Paulo suspendeu as visitas às pessoas custodiadas na sede da Polícia Federal.
As medidas de segurança para prevenir o contágio pela doença foram anunciadas na sexta-feira (13) e sábado (14) pelo Tribunal de Justiça. As recomendações seguem as orientações divulgadas pelo Conselho Superior de Magistratura.
FONTE: Informações | g1.globo.com