A família do analista contábil que foi encontrado morto em Tanabi (SP) após ficar 11 dias desaparecido acompanha a investigação da polícia para entender a motivação do crime.
Ronald Catarino Calabretti, de 36 anos, estava desaparecido desde 10 de janeiro e o corpo dele foi achado na segunda-feira (21), às margens de uma estrada de terra no distrito de Ibiporanga, em Tanabi, já em estado de decomposição.
Antes de encontrarem o corpo do analista contábil, o carro dele foi achado queimado três dias após o desaparecimento.
Dois suspeitos de participarem do crime tiveram a prisão decretada e a polícia pediu a apreensão de um menor envolvido no crime, mas o pedido está sob análise.
“Estamos muito chocados. É uma situação difícil, mas temos que ter fé em Deus que tudo vai dar certo. Queremos Justiça”, afirma Robson Alessandro Calabretti, irmão da vítima.
A Polícia Civil de Mirassol (SP) e de Tanabi chegaram a três suspeitos por meio do Facebook. “Em diligência com o irmão da vítima e no Facebook, vimos que a conta dele foi movimentada no dia 11 de janeiro, quando já estava desaparecido. Nessa movimentação, conversas e uma amizade foram excluídas, na intenção de criar um álibi e não ser relacionado com o crime e chegamos até o adolescente”, afirma o delegado José Francisco De Mattos Neto.
Polícia de Tanabi (SP) investiga o caso — Foto: Juliano Abocater/TV TEM
“Estamos trabalhando com hipótese de latrocínio, mas isso será representado na Justiça. Já representei pela prisão preventiva dos maiores e pela apreensão do menor”, afirma José Francisco.
O delegado disse que a possibilidade foi levantada porque os criminosos levaram o celular da vítima e parte do aparelho de som do carro.
Os suspeitos não ficaram presos e o menor não permaneceu apreendido porque não foram pegos em flagrante. Mas na terça-feira (22) a Justiça decretou a prisão dos maiores de idade envolvidos no crime. Eles foram presos e ficarão à disposição da Justiça na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São José do Rio Preto (SP).