qui, 16 de janeiro de 2025

Procuradoria Geral abre procedimento para investigar professor suspeito de enviar mensagens sexuais para aluna

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Profissional de 52 anos, que foi denunciado pela mãe da adolescente, dá aulas na mesma escola que menina estuda, em Ariranha/SP. Procuradoria de São Paulo afirmou que o processo administrativo disciplinar corre em segredo de Justiça.

A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo informou que abriu um procedimento administrativo disciplinar para apurar a conduta do professor, de 52 anos, suspeito de enviar áudio e mensagens com conteúdo sexual para uma aluna, de 12 anos, que estuda na mesma escola em que o docente leciona, em Ariranha/SP.

A decisão foi tomada após a Diretoria Regional de Ensino de Catanduva/SP finalizar a apuração preliminar e decidir pela abertura imediata do processo administrativo disciplinar.

O professor está afastado das atividades em sala de aula, mas continua exercendo atividades administrativas no núcleo financeiro.

De acordo com a PGE, a investigação está em fase inicial e correrá de forma sigilosa para preservar a identidade dos envolvidos. Como cada caso tem suas complexidades, não há prazo para a decisão final sair.

Ainda segundo o órgão, o processo passará por várias fases e a conclusão será enviada à secretaria responsável.

O caso veio à tona depois que a mãe da garota, que está no 7º ano do ensino fundamental, encontrar no celular da filha conversas mantidas com o docente e ir até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Gilberto César Costa, um inquérito policial foi aberto e as investigações estão sendo feitas.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do professor, onde um computador e um celular foram apreendidos. A polícia aguarda os resultados dos laudos periciais nos aparelhos eletrônicos.

Áudios

A imprensa teve acesso aos áudios e mensagens enviados pelo professor ao celular da menor de idade.

Em um deles, o homem pede que a garota não comente nada. “Eu sei meu amorzinho. Mas a gente tem que disfarçar um pouquinho, senão vai dar muita bandeira. Você quer me ver preso, é isso?”

No mesmo áudio, o docente chega a pedir foto. “Não posso, assim. Eu tenho maior vontade, a gente precisa ter cuidado. Não pode vazar essas informações de jeito nenhum. Mas me manda foto, por favor, e eu quero ver pessoalmente, sim, estou louquinho. Beijos.”