Todos os envolvidos na Operação Hígia deflagrada pela Polícia Civil de Fernandópolis, ocorrida na manhã desta segunda-feira, dia 17, já tiveram seus bens bloqueados pela Justiça a partir de um inquérito policial.
Além dos presos na operação de hoje, outros que passaram pela Santa Casa de Fernandópolis também estão com bens bloqueados e até impedidos de sair do município sem autorização da Justiça.
As determinações judiciais partiram do juiz Vinicus Castrequini Bufulin que aceitou pedido do delegado Ailton Canato que dirigiu o inquérito sobre a “Caixa Preta” da Santa Casa.
Ex-provedores, diretores e membros dos Conselhos estão com algum tipo de restrição judicial e sem direto a desfazer de seus bens.
A Justiça deve calcular o rombo na entidade e usar os recursos dessas pessoas para sanar parte da dívida que hoje chega a mais de R$ 50 milhões.
A Justiça também decretou intervenção judicial na Santa Casa de Fernandópolis e deixou o atual provedor Marcus Chaer como interventor até que tudo seja investigado minuciosamente.
Essa foi apenas a primeira fase da Operação para desmantelar um esquema de corrupção na Santa Casa de Fernandópolis.