Prematuro extremo, José Miguel recebe alta após 125 dias internado em UTI

José Miguel nasceu prematuro extremo de 25 semanas de gestação, pesando 845 gramas e medindo 31 centímetros

“O José Miguel é fruto de muita oração e está aqui para mostrar que nada é impossível”. É com essa frase que a mãe, Raphaella Volk Correa, descreveu o sentimento no dia em que o pequeno José Miguel recebeu alta hospitalar após um parto prematuro extremo. Ele passou 125 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

No dia 19 de janeiro de 2023, José Miguel chegou ao mundo com apenas 25 semanas de gestação, pesando 845 gramas e medindo 31 centímetros. O nascimento mobilizou a equipe médica e de enfermeiros do Hospital Unimed São Domingos, em Catanduva.

A mãe e o marido José Luis Correa contam que, durante a gravidez, ela não teve nenhum problema que pudesse ter motivado um parto tão prematuro. Não tinha pressão alta, diabetes, nada de intercorrências que possam surgir durante uma gestação. “Na verdade, eu entrei em trabalho de parto e, quando cheguei no hospital, já não tinha mais o que fazer para segurá-lo por mais um tempo. Já estava com dilatação e o tampão já tinha rompido”.

José Miguel nasceu e foi direto para a UTI neonatal do hospital, onde permaneceu internado por 125 dias. Raphaella explica que, na primeira semana, assim como os demais recém-nascidos, ele perdeu peso e chegou aos 630 gramas. O pequeno teve parada cardiorrespiratória, hipertensão pulmonar, choque séptico e anemia. Mas superou tudo. “Foi bem complicado esse período, ele teve várias intercorrências, usava a sonda, mas não dava certo passar o leite, ele tinha muito retorno gástrico na sonda. Os pulmões também eram bem imaturos”, afirma.

Após passar por todo esse período, além da data do nascimento de seu filho, o dia 29 de maio também se tornou especial: José Miguel recebeu alta hospitalar e pôde, enfim, ir para casa. Raphaella também é mãe de João Francisco, de oito anos. “O sentimento é inexplicável. Parecia que nunca ia chegar a nossa vez. Quando saímos do quarto, viramos a rampa e eu vi o corredor, lembrei de quantas vezes eu subi e desci aquela rampa chorando, e descer com ele não tem explicação, é agradecer a Deus por ele estar sempre ali presente, por todas as orações”.

Ela também ressalta as amizades que fez com as mães no hospital e com toda a equipe de profissionais que cuidou de José Miguel. “Tanta gente passou por lá, fizemos muitas amizades, ficamos mãe de todo mundo. Só tenho a agradecer aos médicos que Deus colocou nas nossas vidas e guiou para que pudessem fazer o melhor e toda a equipe de enfermagem que sempre esteve ali presente cuidando de tudo, só agradecer”, finaliza.

[email protected]

Login

Bem vindo! Faça login na sua conta

Lembre de mimPerdeu sua senha?

Lost Password