dom, 26 de janeiro de 2025

Prefeitura emite comunicado sobre caso de assédio sexual em creche que concluiu pela exoneração de professor

🚨 #Esclarecimento! O caso destacado na imprensa local não envolve alunos. Destacamos que as câmeras de segurança instaladas pela Prefeitura de Votuporanga contribuíram no processo de investigação que concluiu na exoneração de servidor”, disse nota enviada pela Prefeitura de Votuporanga

O CASO

A Prefeitura de Votuporanga, por meio da Secretaria Municipal da Educação, demitiu um professor acusado de assediar sexualmente uma colega de trabalho, dentro do Cemei (Centro Municipal de Educação Infantil) Luiza Giacomini, no bairro Monte Verde. O homem foi acusado de passar a mão nas partes íntimas da vítima, além de outras condutas inadequadas, o que culminou na demissão após a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar.

Conforme apurado com exclusividade pelo A Cidade, a vítima trabalha como inspetora de alunos no colégio e relatou que desde agosto do ano passado o professor teria iniciado algumas “brincadeiras” com ela, como dar sustos tocando em seu braço e costas. Posteriormente, o acusado teria ficado mais ousado e começou a passar as mãos na parte interna de suas pernas.

Ainda segundo a vítima, enquanto o acusado passava a mão em suas pernas ele perguntava se ela estava gostando e ao ser respondido que não, ele pedia desculpas e dizia que sabia estar errado, mas não parava com as atitudes, inclusive a “encoxando” onde ela estivesse, pegando-a por trás e abraçando-a. A mulher ainda disse que sempre tentava se desvencilhar, mas não conseguia, sendo as atitudes cada vez mais audaciosas.

O professor ainda teria dito para a vítima que o jeito dela ser lhe deixava excitado e em algumas vezes passava as mãos em suas partes íntimas. A gota d’água, porém, teria ocorrido no dia 10 de outubro do ano passado. Na ocasião, a inspetora relatou que estava na sala de aula para brincar com as crianças, e havia um cobertor o qual o professor jogou por cima de sua cabeça e se aproveitou da situação para colocar as mãos em sua genitália.

Após o fato ela saiu da sala de aula e procurou posteriormente a Secretaria Municipal da Educação, onde registrou uma queixa formal. Na sequência, ela também registrou um boletim de ocorrência relatando o assédio.

De posse da reclamação, a Secretaria da Educação abriu um Processo Administrativo Disciplinar, onde foram juntadas as imagens de câmeras de segurança da escola, que confirmam o relato da vítima.

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