qui, 16 de janeiro de 2025

Prefeito Jorge Seba cancela Oba Festival e restringe eventos com aglomerações em Votuporanga

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O prefeito Jorge Seba, o vice-prefeito Cabo Valter e equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde convocaram a imprensa para anunciar que está oficialmente cancelado o Oba Festival 2022, o maior evento do estado de São Paulo, que ocorreria em Votuporanga no final do mês de fevereiro.

 

Levando em consideração o alto crescimento do número de casos da COVID-19 e de sintomas gripais em Votuporanga, o prefeito se reuniu na tarde desta sexta-feira, com os organizadores do Oba Festival para anunciar o cancelamento do evento em fevereiro.

 

Além do Oba Festival, o prefeito baixou novo decreto restringindo diversos eventos que possam ter aglomeração de pessoas, entre shows, formaturas, eventos e festas.

 

A prefeitura de Votuporanga acaba de cancelar o OBA Festival 2022. A imprensa foi chamada para uma coletiva nesta sexta-feira, 07/01, onde houve um esclarecimento de que esta decisão seria tomada após a reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, no próximo dia 14/01.

Mas diante da atual situação de replicação da variante Ômicron, que se espalha rapidamente, os técnicos do Comitê aqui no município, orientaram que a medida fosse tomada o mais rápido possível, já que daqui há 40 ou 50 dias o vírus ainda estará bastante atuante.

O carnaval é um evento que reúne milhares de pessoas e não há possibilidade de controlar uma multidão para que não festejem, não se alegrem, não se toquem, tornando o perigo de contaminação real. Os coordenadores do carnaval do OBA tiveram uma reunião um pouco antes com o prefeito, onde foram comunicados do cancelamento e saíram “bastante chateados”. O Fatos e Destaques entou em contato com um deles, mas não obtivemos resposta.

Segundo o prefeito Jorge Seba, a determinação foi tomada diante de uma situação que não se pode esperar. Ele disse que a administração municipal dá prioridade à saúde e tem um compromisso com a população. Ele chamou de “remédio amargo”, porque diversos setores da economia vão sofrer com a decisão, bem como os trabalhadores, contudo, ele caracterizou o cenário como sendo simples, já que não há opção, e disse: “temos que fazer o que tem que ser feito”.

Também foi pedido que a população se conscientize e faça sua parte, não se aglomerando, usando máscaras e mantendo o distanciamento de segurança. É comum nas filas, as pessoas ficarem muito próximas das outras. Pediu também a colaboração dos prefeitos da região, para que tomem medidas semelhantes, já que dependem de Votuporanga para seus pacientes. E encerrou mencionando que “temos que nos vigiar, o vírus é invisível”

 

Com informações: Fatos e Destaques

 

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NO LINK ABAIXO:

 

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