Família de Olímpia desapareceu no dia 28 de dezembro e triplo homicídio foi descoberto no dia 1º de janeiro, em Votuporanga (SP). Pai, mãe e filha de 15 anos foram encontrados em um canavial e apresentavam sinais de execução
A polícia prendeu na noite deste domingo (28) o segundo suspeito de envolvimento no assassinato da família de Olímpia (SP), encontrada com sinais de execução em um canavial. O triplo homicídio foi descoberto pela polícia no dia 1º de janeiro, em Votuporanga (SP).
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi encontrado em Pedranópolis (SP), durante o cumprimento de um mandado de prisão temporária. O nome dele não foi divulgado.
“A participação já vinha sendo ‘ventilada’ nas investigações e foi confirmada pelo primeiro preso, capturado no dia 18, em interrogatório. Ele delatou a suposta participação do preso de hoje nos crimes”, conta o delegado Tiago Montagnini, delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito estava escondido em uma casa e se preparava para fugir na manhã desta segunda-feira. Ele negou o crime, mas foi preso temporariamente por 30 dias e, após audiência, será encaminhado ao presídio de Catanduva.
O primeiro suspeito de envolvimento no crime, João Pedro Teruel, de 23 anos, foi preso no dia 18 de janeiro, em Valentim Gentil (SP). Ele confessou que ajudou a armar a emboscada contra a família.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga aguarda laudos e continua investigando o caso para tentar localizar outros suspeitos de participarem do crime.
Relembre o caso
Anderson Marino, de 35 anos, a esposa Mirele Tofalete, de 32, e a filha deles, Izabelly, saíram de Olímpia para almoçar em São José do Rio Preto e comemorar o aniversário da mulher no dia 28 de dezembro. Desde então, ninguém conseguiu entrar em contato com as vítimas. Depois de dois dias, familiares receberam a informação de que o celular de Anderson teria dado sinal em Votuporanga, cidade a 139 quilômetros de Olímpia e 83 quilômetros de São José do Rio Preto. Foi na cidade que os corpos foram encontrados por um morador que passava pelo canavial. G1