A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) vai montar uma base com 56 agentes penitenciários para cuidar do transporte de presos
A partir de 1º de maio a Polícia Militar vai deixar de fazer escolta para presos na região de Rio Preto. A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) vai montar uma base com 56 agentes penitenciários para cuidar do transporte de presos. Com esta decisão, a PM fica desobrigada a fazer escolta e terá mais 20% do efetivo para fazer o patrulhamento das ruas das cidades.
Atualmente, a Polícia Militar é responsável por escoltar o transporte de detentos durante transferências entre unidades prisionais, atendimento médico e audiências judiciais, inclusive, não só em Rio Preto mas também para comarcas de outras cidades do Estado de São Paulo.
O serviço tira policiais militares do trabalho de patrulhamento porque eles têm que acompanhar todo o atendimento médico ou a duração de uma audiência judicial, além de viajar por, às vezes, centenas de quilômetros durante uma transferência de detentos. “A mudança vai ser gradual a partir de segunda-feira, 17. Os policiais penais vão acompanhar as escoltas feitas pela PM até que no dia 1º de maio eles assumam totalmente o serviço. Vai ser positivo para todos porque vamos poder colocar mais policiais no patrulhamento das cidades”, diz o comandante do CPI-5, coronel Fábio Cândido
Com a mudança determinada pelo secretário da SAP, Marcello Streifinger, este serviço será executado por policiais penais, que são agentes penitenciários armados e treinados para fazer a escolta.
Inicialmente, a SAP planejou fazer a base regional dos policiais penais em Paulo de Faria, cidade em que há unidade prisional instalada. Depois, a decisão passou a ser a construção de uma base, próximo do Centro de Progressão Penitenciária e do Centro de Detenção Provisória de Rio Preto.
Quando assumirem 100% do serviços, os policiais penais ficarão responsáveis por escoltas de presos em todas as unidades prisionais da região, que além de Rio Preto e Paulo de Faria, tem também em Icém e Riolândia.
Mesmo com o fim da escolta, será mantida a parceria com a PM para ser acionada durante dias de saída temporária de presos e operação especiais, nas imediações das unidades prisionais.
Marco Antonio dos Santos