Polícia investiga morte de mulher horas depois do parto em hospital da região

Ampolas de medicamento foram apreendidas e passarão por perícia; médico afirmou à polícia que o remédio não fazia parte da ala da maternidade.

A Polícia Civil de Catanduva vai investigar a morte de uma mulher de 24 anos que sofreu parada cardiorrespiratória horas após o parto no Hospital Padre Albino. A morte da jovem foi constatada na noite de segunda-feira, 29. Seringas de medicamento foram apreendidas e entregues na delegacia.

Segundo informações do boletim de ocorrência, Larissa Gabrieli dos Reis deu entrada no hospital e realizou a cesária às 13h de segunda-feira. O médico que acompanhou a paciente durante todo o pré-natal foi quem fez o parto. A jovem e o bebê estavam bem e “em condições normais” pós-parto, como relatou o médico à polícia. Por volta das 23h, o especialista foi chamado para ir até o hospital porque a vítima tinha sofrido uma parada cardiorrespiratória. Ele foi até o local e constatou a morte da jovem.

Ao verificar o descarte das ampolas do medicamento hemitartarato de norepinefrina, constatou que o mesmo não pertencia ao setor da maternidade e que não poderia ter sido usado no período pós-parto. O remédio é usado para controle da pressão arterial em casos de estados hipotensivos (pressão baixa) agudos.

O médico afirmou à Polícia Civil que não soube precisar se o medicamento teria sido ministrado na paciente.

O advogado do hospital levou as seringas à delegacia e o material ficou apreendido. Uma auxiliar de enfermagem compareceu ao plantão policial para prestar declarações sobre o fato.

O caso foi registrado na Polícia Civil como morte suspeita e será investigado.

Em nota, o hospital se solidarizou com a família da vítima e afirma que “está contribuindo com a investigação que está sendo conduzida pelas autoridades competentes”.

Diário da Região

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