Magali Cantarini Luz e Lourival Aparecido Poletti foram encontrados mortos na madrugada de sábado (14), no bairro Jardim TV, em Araçatuba (SP). Investigações apontaram que o filho de Magali e enteado de Lourival pagou R$ 700 reais para um homem participar dos assassinatos
A Polícia Civil realiza na manhã desta quarta-feira (18) a reconstituição da morte do casal Magali Cantarini Luz e Lourival Aparecido Poletti.
As vítimas foram encontradas mortas a pauladas no bairro Jardim TV, em Araçatuba (SP), na madrugada do último sábado (14).
Segundo a delegado José Abonízio, o principal suspeito de cometer o crime é o filho de Magali e enteado de Lourival. Ele pagou R$ 700 para um homem participar dos assassinatos.
“Os dois usaram o cabo de um machado e um pedaço de pau para agredir as vítimas”, explicou o delegado.
O filho de Magali e o criminoso que recebeu a quantia foram levados à delegacia horas depois dos assassinatos. Ambos confessaram as mortes e indicaram o envolvimento de uma terceira pessoa.
Após realizar investigações, a Polícia Civil prendeu uma mulher, de 40 anos, suspeita de fornecer medicamentos para dopar as vítimas.
“Ela trabalhava com um dos autores. Prestou apoio intelectual e material para cometimento do crime. Também explicou como os dois deveriam adotar as condutas para que não fossem pegos”, disse o delegado.
As três pessoas envolvidas no assassinato seguem presas preventivamente. Somente a mulher não vai participar da reconstituição do crime, pois não estava na casa no momento em que o casal foi morto a pauladas, segundo a Polícia Civil.
Investigações
Na madrugada de sábado (14), o principal suspeito ligou para a Polícia Militar e relatou que tinha encontrado a mãe, de 61 anos, morta ao lado do carro.
Equipes da corporação foram ao imóvel da família, constataram a morte de Magali e acionaram a Polícia Civil.
Durante o trabalho pericial, o corpo de Lourival, de 56 anos, foi encontrado dentro do porta-malas do carro.
De acordo com o delegado José Abonizio, a cena do crime remetia a um possível latrocínio, mas nada de valor tinha sido levado.
Após cair em contradição durante o depoimento, o filho de Magali confessou à Polícia Civil que tinha matado a mãe e o padrasto com ajuda de outro envolvido.
“Acreditamos que a motivação seja fútil. Um dos autores disse que a mãe não aceitava a condição de homossexual do filho”, explicou o delegado.
As três pessoas envolvidas no crime são investigadas por homicídio triplamente qualificado, conforme a Polícia Civil.
G1