qui, 16 de janeiro de 2025

Polícia Civil conclui inquérito e indicia casal por matar e esquartejar advogado na região

periciacasa

Crime foi em Araçatuba/SP. Corpo de Ronaldo César Capelari, de 53 anos, foi encontrado dentro de três sacos, no banheiro de uma edícula, no bairro Água Clara.

A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava a morte do advogado Ronaldo César Capelari, de 53 anos, encontrado esquartejado dentro de três sacos, no banheiro de uma edícula, em Araçatuba/SP, no dia 14 de janeiro de 2020.

De acordo com a Polícia Civil, Laís Lorena Crepaldi, de 20 anos, e o namorado dela, Jonathan Andrade Nascimento, de 21 anos, foram presos e confessaram o crime. Ambos foram indiciados por latrocínio, roubo seguido de morte, e ocultação de cadáver.

Com a conclusão do inquérito, o Ministério Público analisará o documento para decidir se oferece ou não a denúncia à Justiça.

Antes de confirmarem a participação do casal no assassinato, a polícia chegou a prender três homens apontados por Laís. Contudo, ela voltou atrás e afirmou que mentiu durante depoimento para defender o namorado que, até então, não tinha sido preso. O trio teve a prisão revogada e foi liberado.

Investigação

O caso começou a ser investigado depois que a família de Ronaldo procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento.

Duas horas depois de o boletim ser registrado, a caminhonete dele foi encontrada com marcas de sangue, em uma estrada de terra, em Birigui/SP.

Outra denúncia anônima levou os policiais militares até o imóvel onde o corpo foi encontrado, no bairro Água Clara, na noite do dia 14 de janeiro.

Não havia ninguém dentro da casa, mas Laís, sabendo que a polícia estava à procura da locatária do imóvel, compareceu na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) para falar sobre o caso, na manhã do dia seguinte.

Segundo a Polícia Civil, ela contou durante depoimento que tinha deixado o imóvel aberto e sabia o que havia acontecido. No entanto, posteriormente, ela confessou que tinha atraído o advogado até o local.

As investigações continuaram e a polícia descobriu a participação do namorado dela, que foi preso por volta da meia noite do dia 16 de janeiro. O jovem confessou que cometeu o assassinato.

Além disso, ele contou que tinha combinado com a namorada de roubar a caminhonete e os pertences do advogado. Contudo, Ronaldo foi atingido por golpes na cabeça assim que que entrou no imóvel.

Então, o casal decidiu matar o advogado e depois esquartejou o corpo porque o rapaz não conseguiu colocar o corpo de Ronaldo na caminhonete para desová-lo.

Agentes do Instituto de Criminalística (IC) e da Polícia Civil realizaram uma nova perícia na casa onde o advogado foi morto.

Os trabalhos contaram com um material chamado Luminol, um elemento químico capaz de identificar vestígios de sangue. Os resultados foram incluídos no inquérito.

FONTE: Informações | g1.globo.com