Ao menos quatro pessoas já foram identificadas pela Polícia Civil como membros de uma organização criminosa que assaltou a joalheria no shopping Iguatemi, em Rio Preto, na noite da última sexta-feira, 14. Duas delas já cumprem prisão temporária com mandatos decretados e cumpridos.
Os dois foram presos na madrugada de sábado, 15, em Americana, cidade a mais de 300 quilômetros de distância de Rio Preto. Após repassarem informações a policiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) foram realizadas diligências em campo na cidade de São Paulo onde foram identificadas mais duas pessoas que supostamente teriam participado do assalto.
Ao menos quatro pessoas já foram identificadas pela Polícia Civil como membros de uma organização criminosa que assaltou a joalheria no shopping Iguatemi, em Rio Preto, na noite da última sexta-feira, 14. Duas delas já cumprem prisão temporária com mandatos decretados e cumpridos.
Os dois foram presos na madrugada de sábado, 15, em Americana, cidade a mais de 300 quilômetros de distância de Rio Preto. Após repassarem informações a policiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) foram realizadas diligências em campo na cidade de São Paulo onde foram identificadas mais duas pessoas que supostamente teriam participado do assalto.
Foram abertas representações de prisão temporária que acabaram sendo decretadas, mas os suspeitos ainda não foram localizados. Outras três pessoas também já foram previamente identificadas e as investigações vão apontar a participação ou não na organização criminosa.
As investigações apontam que entraram sete pessoas no interior do shopping e que outras deram suporte no lado de fora do estabelecimento, com veículos e outros meios.
“Tivemos informações através de vídeos de barulho semelhante a um estampido de disparo de arma de fogo. A confirmação vamos ter com o laudo e a oitiva de seguranças e testemunhas”, diz o delegado.
O grupo criminoso entrou de forma sequencial no interior do shopping, com diferença de minutos, de acordo com a polícia. Os assaltantes se posicionaram em locais estratégicos, na saída e em volta da joalheria. Os ladrões roubaram joias, relógios de luxo e armas de seguranças.
“Já agendamos com representantes da empresa para virem até a delegacia realizar o reconhecimento das peças”, afirma Buchala.
Para o delegado trata-se de um assalto que foge da realidade de crimes que são realizados no interior do Estado. “O modo que eles agiram é uma ação estruturada, eles estudaram previamente, por isso, é uma organização criminosa, uma junção de pessoas e cada um tem sua função”, diz.
Os crimes cometidos pelo grupo de assaltantes são classificados pela polícia como organização criminosa, crime de roubo triplamente circunstanciado por restrição da liberdade, uso de arma de fogo e possível furto de veículos que foram utilizados na ação que seria classificado como crime de receptação.
A ação
No roubo que completa uma semana nesta sexta-feira, 21, dois funcionários da joalheria foram feitos reféns. Criminosos encheram malas com joias e relógios e fugiram levando uma vendedora como escudo humano. Comerciantes, funcionários e clientes entraram em pânico. O crime aconteceu por volta das 20h30. No trajeto para a saída, roubaram ainda três revólveres de dois seguranças.
Por meio de câmeras de monitoramento, foi apurado que a quadrilha fugiu do shopping em dois veículos, um Volvo e um Creta. Os carros foram abandonados em área rural próxima ao centro de compras minutos após a fuga.
Imagens de câmeras de segurança flagraram quando os criminosos armados entraram na joalheria. É possível ver um ladrão em uma cadeira de rodas sendo empurrado por outro. Os dois se aproximaram da loja e entraram para assaltá-la.
O vídeo não mostra o que acontece no interior da loja, mas a mesma câmera de segurança flagrou o momento em que o suposto cadeirante e o comparsa saíram acompanhados de um terceiro suspeito. Os três estavam armados, usando máscaras de proteção contra a Covid-19 e segurando bolsas pretas.