Segundo dados da corporação, 492 quilos de peixes foram apreendidos, 810 pescadores fiscalizados, 199 embarcações vistoriadas (dessas, quatro foram apreendidas), 50 autos de infração foram lavrados e 1.930 metros de redes de pesca também foram confiscados.
No período de piracema, está proibida a captura, o transporte e o armazenamento de espécies nativas da bacia hidrográfica do rio Paraná, inclusive espécies utilizadas para fins ornamentais e de aquariofilia.
“Destacamos alguns peixes nativos cuja captura está proibida: o pintado, o dourado, o piau, a piapara, o curimbatá, o mandi, o lambari e o jaú, entre outros, bastante apreciados na nossa região”, explica o comandante do 4º Batalhão da Polícia Ambiental, major Alessandro Daleck.
O descumprimento das regras é considerado crime ambiental, cuja pena varia de um a três anos de detenção, além de auto de infração ambiental “que, em regra, parte de R$ 1 mil, acrescido de R$ 20 por quilo de pescado apreendido, bem como a apreensão dos equipamentos utilizados na infração (barco, motor de popa, varas, molinetes, etc)”.