Caso ocorreu em agosto do ano passado, em Bady Bassitt (SP). No dia do crime, a polícia foi acionada pela criança e constatou que a mulher era mantida refém com a faca no pescoço
Foi condenado a quatro anos de prisão em regime fechado o pedreiro acusado de manter a companheira e o enteado reféns e em cárcere privado. O caso ocorreu em Bady Bassitt (SP), em agosto de 2022, mas a sentença foi emitida no dia 31 de março deste ano.
Conforme o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), a denúncia enviada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) foi recebida em novembro do ano passado.
Na audiência de instrução, a Justiça ouviu uma testemunha de acusação e duas de defesa. Em seguida, o réu foi interrogado. O juiz negou a possibilidade do pedreiro recorrer da sentença em liberdade.
Além da condenação de quatro anos e oito meses de prisão, o homem 32 anos terá de pagar R$ 5 mil às vítimas, com juros de 1% ao mês. A decisão cabe recurso.
Cárcere e refém
No dia do crime, a Polícia Militar foi acionada pelo menino de 8 anos e, no endereço, constatou que a mulher, de 27, estava sendo mantida refém pelo companheiro com a faca no pescoço.
A criança estava dormindo na casa quando escutou a mãe gritando por socorro e acionou a polícia. O acusado e a vítima mantinham um relacionamento havia quatro anos.
Depois de aproximadamente três horas de negociação, o homem soltou as vítimas, se entregou à polícia e confessou o crime. Na sentença, o TJ-SP expõe que o crime foi motivado por ciúmes.
A mulher foi levada para o pronto-socorro da cidade com ferimentos nas mãos, por tentar segurar a faca. À época, foi requisitado exame de corpo de delito no Instituo Médico Legal (IML). O laudo foi emitido e enviado à Justiça junto com a denúncia emitida pelo MP-SP.
G1