Pais registram B.O para investigar morte de bebê em Fernandópolis

Recebemos vários relatos que houve demora no atendimento do menino JAY YOONGI PIRAYWY KAMAIURA KUIKURO – de origem indígena que foi a óbito na manhã desta segunda feira (1/7).

De imediato, Notícias Noroeste iniciou uma investigação para saber mais detalhes, entrando em contato com a Santa Casa de Fernandópolis e a UPA, com informações colhidas, e recebidas de cada setor responsável para as respostas, no Boletim de Ocorrência registrado pela familia diz que: volta das 19 horas do domingo (30/6)a criança estava com febre mesmo após ministrar remédios a febre nao baixava, então a mãe da criança levou seu filho JAY para o UPA de Fernandópolis, pois estava com dores abdominais, escroto inchado e com febre alta.

Ja na UPA os médicos prescreveram Dipirona e pediram exames de sangue, porém a enfermeira não conseguia acesso, onde a criança começou a vomitar e com piora em seu quadro clinico, ainda de acordo com a mãe as enfermeiras iniciaram a articulação para a transferência para a Santa Casa de Fernandópolis, e não conseguiram a vaga, sem conseguir transferência para Fernandópolis, a familia conseguiu a transferência para São Jose do Rio Preto através de uma ambulância de Votuporanga, os funcionários de Votuporanga fizeram o socorro da criança, e ainda de acordo com o boletim de ocorrência, nenhum funcionário da UPA de Fernandópolis acompanhou o traslado, durante o caminho a criança teve uma piora do seu estado clínico, e durante o percurso a cidade de Tanabi era o local mais próximo, decidiram levar ate a Santa Casa local, onde recebeu atendimento médico, porém não resistiu e acabou entrando em óbito.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência foi expedido requisição IML para exame necroscópico a ser realizado na NPML de São Jose do Rio Preto.

O que diz a Santa Casa diz que: (Nota Oficial emitida)
A Santa Casa de Fernandópolis recebeu a ficha de regulação às 21h07, com prioridade de resolutividade de 30 minutos, solicitando a especialidade de cirurgia pediátrica.

Às 21h16, o(a) médico(a) plantonista da Santa Casa fez um adendo esclarecendo que a instituição não possuía recursos para esse tipo de atendimento. Em seguida, às 21h17, a Santa Casa rejeitou a ficha devido à ausência da especialidade e dos recursos necessários.

A ficha seguiu o processo de regulação entre as referências, e o Hospital de Base indicou superlotação, sugerindo o encaminhamento para a primeira referência, que é a Santa Casa de Fernandópolis.

Com isso, a ficha retornou para a UPA local. Em negociação com a regulação CROSS, por meio de uma busca ativa, foi possível realizar a transferência para o HB/HCM, às 1h25.

Embora façamos parte da regulação via CROSS, a Santa Casa de Fernandópolis não possui a especialidade de cirurgia pediátrica.

Quanto ao transporte de remoção do paciente, a solicitação e definição do tipo são de responsabilidade da unidade que está assistindo.

Em contato com a Coordenadoria da UPA, ainda não emitiu uma nota oficial sobre o assunto, mas disse que iriam soltar uma nota oficial na manhã de amanha (2/6). Notícias Noroeste

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