1ª fase da Doce Fronteira, da Secretaria da Fazenda e Planejamento, apura prejuízo estimado em R$ 21 milhões aos cofres do Estado.
A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo deflagrou nesta quinta-feira (14) a primeira fase da operação Doce Fronteira. O objetivo da ação é cobrar o ICMS que deixou de ser pago ao Estado em 2019. No âmbito da operação, o prejuízo causado pela falta de pagamento do imposto na comercialização de produtos alimentícios provenientes de outros Estados supera os R$ 21 milhões.
A ação também quer identificar esquemas fraudulentos envolvendo a criação de empresas interpostas com o intuito de burlar o pagamento antecipado do ICMS em operações sujeitas à substituição tributária (ST). A prática infringe a legislação tributária.
A Doce Fronteira ocorre simultaneamente em 45 municípios, engloba 16 Delegacias Tributárias, e tem 94 contribuintes ativos como alvos. Cerca de 80 agentes fiscais de rendas participam da operação. A Secretaria da Fazenda e Planejamento identificou que existe um modo de ação comum em diversos setores sujeitos à sistemática da substituição tributária (caso dos produtos alimentícios).