Operação Dedo Podre prende envolvidos em fraudes relacionadas a CNH na região e no MS 

Ao todo, 191 pessoas foram investigadas pelos policiais no Oeste, Noroeste Paulista e no Mato Grosso do Sul. 

Na manhã desta quinta-feira (1º), a Polícia Civil desencadeou a “Operação Dedo Podre”, e prendeu quatro pessoas suspeitas de falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informações relacionados a transferências de pontos e renovações de CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Ao todo, 191 pessoas foram investigadas e quatro delas tiveram suas prisões temporárias decretadas e cumpridas. Segundo a polícia, eles são mentores do esquema criminoso. As prisões ocorreram em Dracena/SP, Ilha Solteira/SP e Selvíria/MS.

Os suspeitos cobravam quantias entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil de quem estava com CNH suspensa por pontos, por exemplo, para fazer a liberação do documento. Mais de 100 pessoas pagaram para fazer essa liberação ilícita.

Ainda segundo a polícia, a CNH era transferida de estado e assim regularizada. Os envolvidos responderão por associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsificação ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informações.

As prisões são temporárias e todos serão ouvidos na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Dracena. Foram apreendidos documentos, notebooks, celulares e dois veículos na casa e no escritório do suspeito de Dracena. A operação contou com apoio da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul para fazer uma das prisões. 

Investigação 

A Polícia Civil do Estado de São Paulo cumpriu quatro mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. 

Durante os trabalhos, foram identificados 187 condutores de veículos, moradores de Dracena e região, sendo constatado que ao menos 107 deles, os quais possuíam cassação ou suspensão da CNH ou outras penalidades administrativas, pagaram propina ao grupo e transferiram ilicitamente a habilitação para o Estado do Mato Grosso do Sul. 

Na ocasião, por orientação do grupo criminoso, o condutor do veículo declarava endereço falso no Estado vizinho, para dar uma aparência ilícita na transferência efetuada. 

Segundo a Polícia Civil, a associação criminosa teria movimentado o valor aproximado de R$ 200 mil a título de suborno. 

FONTE: Informações | SBT Interior 

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