Catanduva/SP confirmou 56 casos positivos de dengue neste ano. Além dos casos positivos, a cidade também tem outras 247 notificações, cujos exames aguardam resultados.
O aumento no número de atendimentos a pacientes com sintomas de dengue realizados em Catanduva/SP está preocupando as autoridades da saúde do município. Os atendimentos, que eram feitos nas UPA (Unidades de Pronto Atendimento), estão feitos também agora nas unidades básicas de saúde, as UBS’s.
Catanduva confirmou 56 casos positivos de dengue neste ano. Além dos casos positivos, a cidade também tem outras 247 notificações, cujos exames aguardam resultados. “Existe a preocupação porque os casos estão aumentando. A dengue tem mudado de comportamento. No ano de 2019, tivemos transmissão o ano todo, com alguns picos em março, abril e maio. Por isso, nós já estamos tomando diversas medidas para melhorar e aumentar os atendimentos na UPA”, afirma Ronaldo Gonçalves Júnior, secretário da Saúde da cidade.
Como no ano passado mais de 2,8 mil casos positivos da doença foram confirmados e duas mortes registradas, o município está tomando algumas atitudes para evitar que a mesma situação ocorra neste ano.
“Em relação à dengue, são diversas frentes de trabalho. Nós estamos fazendo campanhas preventivas em escolas e empresa, visitas de casa em casa e a assistência depois que os casos são confirmados”, diz Ronaldo.
Em Catanduva, as unidades de saúde também começaram a atender pacientes com suspeitas de dengue, o que era feito antes pelas unidades de pronto atendimento, as UPAS.
As 23 unidades de saúde estão em alerta por causa da dengue, que teve aumento de pessoas com sintomas da doença. A prefeitura intensificou a assistência para essas pessoas, fazendo a hidratação dos pacientes.
“Todos os pacientes com sinais de dengue que chegam às unidades de saúde são atendidos e com acolhimento médico, com coleta de sangue e hidratação. Todos os pacientes são acolhidos e são classificados em grupos, de acordo com idade e doenças crônicas, com isso é dado o cuidado necessário”, afirma Camila de Santis, supervisora de unidade de saúde.
FONTE: Informações | g1.globo.com