Diretor artístico relembra início de carreira de Linn da Quebrada na região
Confirmada na nova temporada do BB
Cheia de quebrar tabus e trazer questionamentos, a atriz, cantora, ativista social e compositora brasileira Linn da Quebrada integra, a partir desta segunda-feira, 17, o elenco da “casa mais vigiada do Brasil”. Ela será um dos 20 participantes da nova temporada do Big Brother Brasil, que estreia nesta segunda-feira, 17, às 22h25 minutos, na Rede Globo.
Nascida em São Paulo, Lina Pereira dos Santos, que conseguiu o nome social no último mês de dezembro, tem 31 anos, e está na cena nacional musical desde 2016, quando lançou “Enviadescer” no YouTube. Na ocasião, ainda usava o “Mc” antes de seu nome. No mesmo ano, ela ainda lançou outras 12 músicas autorais.
Antes da carreira nacional, a artista morou por muitos anos em Rio Preto, tendo passado um período também em Votuporanga. Por aqui, ela vivia com a família materna, testemunha de Jeová, como já relatou a atriz, que começou a trabalhar na cidade, ainda adolescente, como auxiliar de cabeleireira. Na época, ela ainda usava o nome de batismo (Lino).
O universo artístico chegou à vida de Linn ao se lançar como performer/bailarina na companhia de dança do coreógrafo, diretor e produtor artístico Alex Darc, tendo encarnado diversos personagens em eventos e festas.
Procurado pelo Diário, Alex Darc, que também é empresário, confirmou que Linn iniciou a carreira em sua empresa. “Foi o primeiro trabalho que ela desempenhou. A primeira oportunidade de se conectar com a arte”, lembrou o artista, que citou uma “relação afetiva de amizade” com toda sua equipe.
“Eu lembro de uma relação extramemente carinhosa. Eu olho pra Linn e uma coisa que resgata muito o que tive com ela é o olho e o sorriso que ela tem. Ela não mudou o sorriso”, contou Alex, que relatou que a mais nova sister do BBB ficou bastante tempo em sua companhia. O diretor, no entanto, não soube mensurar a quantidade exata de anos.
Diferentemente da postura militante de hoje, Linn era, segundo Alex, bastante inocente. “Conheci o Lino adolescente. Era uma criança praticamente”, lembrou o empresário, que afirmou que em nenhum momento, enquanto Linn atuava em sua empresa, ela deixou evidente ou deu indício do pensamento político e militante que tem hoje. “Aflorou depois, até mesmo a transição”, comentou.
Apesar de se montar com frequência, seja para trabalho ou em festas da cidade, Alex destacou que Linn “não é a versão do Lino que se montava”. “Totalmente diferente o estilo. Não dava indícios dessa libertação em relação à sexualidade, da opinião que tem das coisas, das pessoas, da sociedade. Nem nunca cantou. Foi literalmente uma caixa de Pandora”, disse.
Arthur Pazin – diarioweb.com.br