qua, 15 de janeiro de 2025

Mulher chama polícia, mas na delegacia diz “não ter certeza” se foi o companheiro

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De acordo com o BO, policiais militares chegaram a ouvir o homem afirmar “que iria matá-la por acionar a PM
Uma mulher de 30 anos chamou a polícia nesta quarta-feira (7) alegando que sofrera agressões que teriam sido realizadas pelo companheiro, mas na Central em depoimento ao delegado afirmou que não tinha certeza e que poderia ter sido ela mesma a se machucar no momento em que quebrou uma porta de vidro.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, os policiais militares informaram na delegacia que foram chamados para a ocorrência de violência doméstica por volta de 8h.
Quando chegaram à residência, se depararam com a vítima trancada no corredor lateral da casa. Ela afirmou que o companheiro a fechou no local para que não saísse e que, mostrando o braço com lesões, após uma discussão foi agredia com socos.
A vítima afirmou ainda que o homem de 44 anos, quebrou o celular dela e a ameaçou de morte. As ameaças, inclusive, foram presenciadas pelos PMs. Ele dizia “que ia matá-la porque chamou a polícia”. O acusado confirmou que quebrou o celular, contou que sempre discute com a companheira e que desta vez apenas se defendeu.
Disse ainda que a trancou no corredor para o lado de fora com objetivo de que ela não saísse e também não o agredisse. Ele recebeu voz de prisão, foi algemado e levado para a Central. No local, o celular foi apresentado e entregue para a vítima.
Em depoimento ao delegado, no entanto, a vítima mudou o discurso e relatou não saber se foi o companheiro que lhe causou as lesões, mas solicitou medidas protetivas contra o mesmo. Ela não desejou representar criminalmente pela ameaça e nem pelo aparelho danificado.
Examinada pelo médico legista, teve lesões leves atestadas. Ao delegado, o homem afirmou que não agrediu a companheira. Após os depoimentos e realização de exames, o delegado liberou o casal, já que os policiais não testemunharam as agressões e a mulher foi incisiva em relatar que não tinha certeza se as lesões tinham sido feitas pelo companheiro ou por ela mesma no momento em que quebrou uma porta de vidro.
Por fim, o pedido de medida protetiva foi requisitado e a vítima foi orientada sobre o prazo de seis meses para representar criminalmente contra o companheiro.
Por:(Gazeta de Rio Preto)