sáb, 19 de abril de 2025

Motorista acusado de atropelar 17 pessoas na frente de bar é condenado a mais de 10 anos de prisão

Duas pessoas morreram e 15 ficaram feridas em Nova Independência, no interior de São Paulo. Caso foi registrado no dia 26 de janeiro de 2020.

O mecânico Paulo Alves da Silva, acusado de usar uma caminhonete para atropelar 17 pessoas que participavam de uma confraternização na frente de um bar de Nova Independência (SP), foi condenado na madrugada desta quinta-feira (17) a 11 anos de prisão.

O caso foi registrado na noite de 26 de janeiro de 2020. Duas pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas após serem atingidas pelo veículo no cruzamento da avenida Nosso Senhor do Bonfim com a rua José Bonifácio.

Segundo apurado pela reportagem, Paulo da Silva foi condenado por duplo homicídio, quinze tentativas de homicídio, conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, porte de munição de uso permitido e praticar vias de fato contra alguém.

O júri começou na manhã de quarta-feira (16), mas a sentença foi proferida apenas durante a madrugada de quinta-feira, no Fórum de Andradina (SP).

Caso

No dia do atropelamento, diversas pessoas, incluindo Paulo, participavam da confraternização na frente do bar. Em determinado momento, o réu discutiu com a esposa e jogou uma mesa nas costas de uma mulher com o sobrinho no colo.

De acordo com o Ministério Público, Paulo foi advertido pela mulher que estava com a criança nos braços e a empurrou. Em seguida, começou a ser agredido pelas pessoas que presenciaram a cena, saiu do estabelecimento, entrou na caminhonete e atropelou os frequentadores do bar.

João Bringel, de 56 anos, e Jhonatan Coelho Rocha, de 26 anos, não resistiram aos ferimentos e morreram. As outras 15 pessoas atingidas pelo veículo foram socorridas e levadas para hospitais da região.

Paulo estava embriagado e guardava 18 munições de uso permitido dentro da caminhonete, ainda conforme o Ministério Público. Ele precisou ser levado ao hospital porque foi agredido, mas recebeu alta e teve a prisão preventiva decretada.

G1

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