André Luís de Oliveira confessou o crime à Delegacia de Defesa da Mulher de São José do Rio Preto. Daira Nogueira do Nascimento foi encontrada morta entre Urupês e Ibirá (SP)
A Justiça determinou que o motoboy André Luís de Oliveira, preso preventivamente por matar com um tiro no rosto a jovem Daira Nogueira do Nascimento, vá a júri popular. A sentença de pronúncia foi proferida pelo juiz Antônio Carlos Pinheiro de Freitas. Ainda não há data para o julgamento ser realizado.
O crime foi registrado na noite de 9 de setembro de 2019, em uma estrada vicinal, entre Ibirá e Urupês. O suspeito foi preso dias depois, na rodovia Assis Chateaubriand, em Penápolis (SP). Ele disse à polícia que está fugindo em uma motocicleta para o Paraguai.
Segundo o Ministério Público, na data dos fatos, Daira deu um tapa no rosto do de André durante uma discussão. Após o desentendimento, o suspeito se armou com um revólver, chamou a vítima para conversar e a buscou.
Durante o trajeto, André parou a motocicleta em um lugar ermo, sacou a arma e atirou no rosto de Daira. Logo depois, o suspeito ocultou o corpo da vítima em um matagal e fugiu.
Daira foi encontrada morta somente após André ser preso pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São José do Rio Preto (SP). As investigações foram comandadas pela delegada Cristina Santana.
Ainda conforme o Ministério Público, o suspeito foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Além de determinar que o júri popular seja realizado, o magistrado Antônio Carlos de Freitas negou a André o direito de recorrer em liberdade.
“Se ele permaneceu preso até a presente data, não se justifica a soltura nesta fase, já com pronúncia, além do que persistem os pressupostos e fundamentos da prisão preventiva”, alegou.
O júri popular será realizado em Catanduva, pois o corpo da vítima foi encontrado em uma área da comarca.
G1