qui, 16 de janeiro de 2025

Mortandade de tilápias em Cardoso: o que se sabe e o que falta saber

1

Peixes começaram a morrer em uma piscicultura no Rio Marinheiro nesta semana. Segundo o produtor, 300 mil peixes morreram, provocando prejuízo de cerca de R$ 1 milhão.

Uma mortandade de tilápias foi registrada em uma piscicultura em Cardoso, no noroeste paulista, causando prejuízo para o mercado.

Segundo o piscicultor responsável pela criação, toneladas de peixes mortos foram encontradas nas dezenas de tanques no Rio Marinheiro.

O registro de morte começou na segunda-feira (21), segundo o piscicultor Luiz Antônio Pierre. Já na terça-feira (22), a quantidade de animais mortos era imensa.

Onde e quando foi registrada a mortandade?

Os peixes foram encontrados mortos em 48 tanques de uma piscicultura em Cardoso. O local fica no Rio Marinheiro. Segundo Luiz, as mortes começaram na segunda-feira, mas foi na terça que todas as tilápias morreram.

O que aconteceu?

A causa da morte é desconhecida. Técnicos da Cetesb colheram amostra da água para fazer perícia. O resultado dos exames devem sair em cinco dias. Com os laudos, será possível investigar a causa da mortandade.

Quantos peixes morreram?

Segundo o piscicultor, foram cerca de 300 mil peixes que morreram no local. Eles estavam separados em 48 tanques no rio.

Qual o prejuízo?

Luiz Antônio Pierre estima que o prejuízo, com os peixes e alimentação, gire em torno de R$ 1 milhão.

O que está sendo feito?

O produtor está contando com ajuda dos funcionários e voluntários para fazer um mutirão para a retirada dos peixes mortos. Eles estão sendo removidos da água e levados para um aterro sanitário. Um caminhão e um trator foram disponibilizados pela Prefeitura de Cardoso para ajudar no trabalho.

A Cetesb também afirmou que fez inspeção, mas não encontrou fontes de poluição no entorno que pudesse causar desequilíbrio.

Somente as tilápias foram afetadas?

Segundo o diretor de Meio Ambiente de Cardoso, Levi Francisco dos Santos, peixes de outras espécies também apareceram mortos em diferentes trechos do Rio Marinheiro.

G1