qua, 15 de janeiro de 2025

Moradores da região podem observar última chuva de meteoros visível em 2023; entenda fenômeno

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Intitulada Geminídeas, a chuva tem pico nas madrugadas de quarta (13) e quinta-feira (14), próximo às 2h e 3h. Astrônomo de Nhandeara (SP), explica que, neste fenômeno, meteoros entram na atmosfera da Terra “rasgando” o céu a uma velocidade de 260 mil km/h.

Os apaixonados pelas belezas do céu ainda podem avistar a última chuva de meteoros de 2023 a olho nu, no noroeste paulista. Intitulada “Geminídeas”a chuva tem pico nas madrugadas de quarta (13) e quinta-feira (14), entre 2h e 3h.

Segundo o astrônomo amador e co-fundador da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), Renato Cássio Poltronieri, de Nhandeara (SP), nesse fenômeno, os meteoros entram na atmosfera da Terra, “rasgando” o céu a uma velocidade de 260 mil km/h.

Dependendo das condições climáticas da região, os moradores poderão ser “agraciados” com uma chuva de estrelas cadentes no céu. O nome “Geminídeas” se justifica porque os meteoros parecem estar vindo da direção da constelação de Gêmeos.

Renato explicou que a “Geminídeas” acontece uma vez por ano na Terra, sempre próximo de dezembro. Isso porque é neste mês que normalmente o planeta, em sua trajetória ao redor do sol, está cruzando a órbita do asteroide 3200 Phaeton, onde há milhares de pequenas rochas e destroços no espaço. “Isto faz da ‘Geminídeas’, junto com a ‘Quadrântidas’, as duas principais chuvas de meteoros que não se originam de um cometa, como a maioria”, salienta Renato.

Renato registra a chuva “Geminídeas” desde 2014. Conforme orientação do astrônomo, a chuva de meteoros já começou, na verdade, e deve durar cerca de uma semana. Por isso, é importante observar a chuva nos dias que antecedem o pico, nas madrugadas de quarta e quinta-feira, quando as condições climáticas estão favoráveis.

Para assistir ao fenômeno, o ideal é estar em uma região bem escura, longe das luzes da cidade, além da sorte do céu estar limpo de nuvens. G1