Quatro profissionais da área de medicina foram demitidos pela nova provedoria da Santa Casa de Fernandópolis na última sexta-feira, dia 1. Entre eles estão quatro ginecologista e um clínico geral.
As demissões teriam sido geradas depois de investigações comandadas pela Polícia Civil de Fernandópolis que gerou duas operações contra fraudes na Santa Casa de Fernandópolis. Eles são suspeitos de faltar a plantões médicos, fraudes em prontuários e documentos assinados por alguns médicos “que não seriam confiáveis”.
A decisão partiu do juiz Vinicius Castrequini Bufulin que atendeu sugestão do Ministério Público de Fernandópolis, com base no inquérito iniciado pelo delegado Ailton Canato. As notificações das demissões aconteceram individualmente pelo administrador Judicial.
Anteriormente um médico também teve sua demissão confirmada, sendo o primeiro a ter o vínculo cortado depois de anos atendendo nos plantões e ainda fazendo parte do corpo clínico do hospital.
Um médico anestesista também segue sendo investigado por ter participado de uma cirurgia para retirada de uma bala alojada no quadril de um homem que teria envolvimento com tráfico de drogas na região de Araçatuba.
Conforme denúncia, tal procedimento cirúrgico ocorreu em setembro de 2019 sem a devida comunicação à polícia, fato que, se confirmado, colocaria em xeque não só sua permanência no Corpo Clínico da Santa Casa, onde compõe a Comissão de Residência Médica (COREME) em Anestesiologia, como até mesmo seu cargo de médico legista junto à Polícia Civil, por prevaricação.
É investigada ainda uma denúncia de suposta “coação” a um dos médicos envolvidos na mal explicada cirurgia para a retirada do projétil.