qui, 16 de janeiro de 2025

Médico acusado por morte e retirada ilegal de órgãos de criança é condenado a 21 anos de prisão

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O Tribunal do Júri começou nesta segunda-feira (18) e sentença saiu nesta terça. O pedido de recurso em liberdade foi negado pela ‘gravidade do crime’, disse o juiz.

 

Álvaro Ianhez, um dos médicos acusados pela morte e retirada ilegal de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, em abril de 2000, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, foi condenado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e pelo fato de a vítima ter menos de 14 anos.

A pena é de 21 anos e oito meses de prisão em regime fechado

A sentença foi proferida por volta das 15h30 desta terça-feira (19). A sessão, no Tribunal do Júri, em Belo Horizontecomeçou na segunda-feira (18). Ela foi suspensa por volta das 20h e retomada nesta manhã.

O pedido da defesa para que o réu pudesse recorrer em liberdade foi negado devido à “gravidade do crime”, segundo o juiz que presidiu o tribunal.

Um mandado de prisão foi expedido contra o médico, que está em São Paulo.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Ianhez foi um dos médicos que causaram a morte da criança de 10 anos, que estava sendo atendida no hospital da Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas depois de sofrer traumatismo craniano. O objetivo desses médicos, segundo o MP, era usar os órgãos de Pavesi em outros pacientes