Profissionais da saúde de unidade dentro da comunidade na Zona Sul de SP foram obrigados a socorrer criminoso baleado que havia fugido de hospital.
Uma médica de 39 anos e um enfermeiro da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) de Paraisópolis foram levados por bandidos de dentro da unidade da Zona Sul de São Paulo, na madrugada de sexta-feira (13). Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os funcionários foram vítimas de sequestro. Ninguém foi preso.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, às 3h30 da madrugada, dois criminosos armados invadiram a unidade de saúde e obrigaram a médica a ir para dentro da comunidade para socorrer uma pessoa que foi baleada. A médica disse que precisava de ajuda e os criminosos decidiram levar um enfermeiro junto.
Então, as duas vítimas foram levadas em um carro cinza para uma casa, onde estava um homem de 30 anos utilizando uma sonda. A médica disse que para prestar o atendimento adequado precisava levar o homem para a AMA. Os três bandidos, então acompanhados de uma outra mulher, voltaram à AMA, onde o homem ferido foi medicado. O grupo, junto com o paciente, fugiu em seguida.
As vítimas foram libertadas sem ferimentos. O caso não foi registrado como sequestro porque não houve pagamento de resgate, mas como constrangimento ilegal.
Segundo funcionários da unidade de saúde, o mesmo homem já tinha passado por lá baleado no último sábado. Mas havia sido transferido para o hospital do Campo Limpo, de onde fugiu sem receber alta.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que o atendimento médico na unidade, que funciona 24h, está suspenso temporariamente e orientou a população a procurar a AMA Vila Prel e a UPA Campo Limpo até que o atendimento seja normalizado.
O Hospital Albert Einstein, que administra a Organização Social (OS) responsável pela AMA, não quis passar detalhes.
O caso foi registrado no 89º DP, no Portal do Morumbi. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que procura os criminosos.
Quem tiver alguma informação pode ligar para o Disque-Denúncia, no 181, e não precisa se identificar.
FONTE: Informações | G1