Manifestantes desmontam acampamento no Tiro de Guerra de Votuporanga após posse de Lula

Foram quase dois meses de manifestação, que terminou quando o novo presidente subiu a rampa para ser empossado em seu 3º mandato

Depois de quase dois meses de manifestação, a porta do Tiro de Guerra de Votuporanga amanheceu ontem sem nenhum tipo de protesto contra o resultado das eleições. Manifestantes, que chegaram a passar o Natal no local, decidiram desmontar o acampamento na tarde do domingo (1), após o novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subir a rampa do Palácio do Planalto para tomar posse de seu terceiro mandato.

Conforme apurado pelo A Cidade, o movimento já havia perdido força após o pronunciamento de despedida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na última sexta-feira (30), que embarcou para os Estados Unidos momentos depois. Mesmo assim, um grande número de pessoas ainda mantinha esperanças de uma reviravolta sustentada pelas Forças Armadas, o que não aconteceu e trouxe certo sentimento de frustração.

A gota d’água para o fim do manifesto, porém, foi o ato simbólico de Lula subindo a rampa do Planalto para ser empossado. Durante os quase 60 dias de protesto a frase mais usada pelos manifestantes era: “o ladrão não sobe a rampa”, em referência ao petista. Com a consumação da posse, então, para maioria, não havia mais sentido permanecer no local e toda a estrutura foi removida.

Situação semelhante aconteceu nas portas da maioria dos quarteis e unidades militares espalhadas por todo o país. Após 60 dias encarando sol e chuva muitos decidiram voltar para casa, restando uma concentração maior apenas na frente do Quartel General do Exército, em Brasília, onde ainda há muitas pessoas, em que pese o esvaziamento após a posse.

Legenda: A frente do Tiro de Guerra de Votuporanga, ocupada por quase 60 dias por manifestantes, agora está vazia

Foto: A Cidade

CRÉDITO: Jornal A Cidade Votuporanga

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