José Antônio Miranda da Silva, atualmente com 51 anos, foi preso no bairro Ouro Verde, em São José do Rio Preto (SP), em 2020. Ele foi denunciado por 21 crimes: dois homicídios consumados, sete tentativas de homicídio, cinco roubos e sete estupros.
O soldador conhecido como “Maníaco do Corcel”, acusado de cometer assassinatos violentos, estupros em série contra pelo menos 17 mulheres, e de enterrar uma delas viva, começa a ser julgado nesta quinta-feira (13), em São José do Rio Preto (SP).
José Antônio Miranda da Silva, atualmente com 51 anos, foi preso no bairro Ouro Verde, onde morava com a família, no dia 19 de junho de 2020. Ele está preso na cadeia de Lucélia (SP) e participa do júri popular por meio de videoconferência.
Na audiência serão ouvidos apenas três testemunhas: delegado, policial militar e a ex-mulher do acusado. Sobre as vítimas, algumas não foram localizadas para comparecer e outras não foram chamadas para preservar a saúde mental delas, segundo a juíza responsável pelo júri.
Em entrevista à TV TEM, o advogado de defesa do acusado, Emerson Bertolini, disse que, se as provas foram contundentes, pretende apresentar recurso em instâncias superiores. Em relação aos crimes que não tiverem provas, o advogado disse que vai pedir a absolvição do acusado.
“Eu perguntei se ele cometeu esses crimes. Ele falou ‘Dr. não me recordo, eu tomo remédios’ e confessou que era usuário de drogas. Para mim, ele não confessou [os crimes]. No reconhecimento foram colocadas pessoas brancas ao lado dele, por isso, a polícia deveria ter investigado outros acusados parecidos com o perfil dele”, conta o advogado.