Mãe e filhas mortas carbonizadas são enterradas na região

A família reconheceu como sendo de mãe e filhas, de 11 e 13 anos, os corpos das três pessoas mortas em um incêndio na zona oeste de Sorocaba (SP).

Dulcilene Setúbal Batista, de 33 anos, Luana Batista Gomes, de 13 anos, e Jheniffer Batista Gomes, de 11, foram enterradas neste domingo (20) em Urupês, no noroeste paulista.

De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que o marido e pai das vítimas ateou fogo no imóvel e cometeu suicídio momentos depois. Janiel Soares Gomes, de 37 anos, morreu ao bater a moto em uma carreta na rodovia SP-79, em Votorantim (SP).

O incêndio na residência aconteceu na quarta-feira (16), no bairro Júlio de Mesquita. Segundo o relato de vizinhos, o homem usou uma geladeira para bloquear a porta da casa e foi visto saindo do imóvel ao soltar os cães da família na rua, logo depois do crime.

“Eu avisei: vizinho, seus cachorros estão saindo. E ele disse não, é pra deixá-los andarem, pode deixar o portão aberto. E aí eu fui pegar a vassoura pra continuar lavando o carpete, e quando olhei pra casa, o fogão em chamas”, relatou um vizinho à TV TEM.

Os bombeiros foram acionados e controlaram o fogo. Segundo a polícia, os três corpos foram encontrados carbonizados na cozinha da casa e levados ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

Na sexta-feira (18), familiares das vítimas foram ao IML e reconheceram os corpos. As vítimas foram identificadas.

As três foram enterradas às 16h deste domingo (20) no Cemitério Municipal de Urupês. Segundo a funerária, antes do sepultamento, houve um velório de aproximadamente 40 minutos. Não há informações sobre o enterro de Janiel.

Investigação
A Polícia Civil está ouvindo pessoas próximas à família e aguarda laudos para concluir o inquérito. Uma perícia foi feita na casa incendiada, que foi interditada por risco de desabamento.

De acordo com a Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), os laudos necroscópicos devem apontar a causa da morte das vítimas, se elas morreram no incêndio ou se tiveram lesões anteriores.

A motivação do crime também está sendo investigada. Conforme a Deic, Janiel não tinha antecedentes criminais, nem denúncias de violência doméstica.

G1

 

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