O caso foi registrado em Cardoso, no dia 15 de novembro. Laudo também confirmou que a vítima foi atingida por trás pela motocicleta, que se arrastou por 40 metros
Um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil apontou que o motociclista preso por atropelar um menino de 8 anos, em Cardoso (SP), estava acima da velocidade permitida.
O caso foi registrado em 15 de novembro. O piloto estava embriagado e tentou fugir sem prestar socorro à vítima, mas foi encontrado e preso.
De acordo com a Polícia Civil, o motociclista estava a pelo menos 75 km/h, enquanto o limite de velocidade da avenida é de 50 km/h. Além disso, a criança foi atingida por trás pela moto, que se arrastou por 40 metros.
Com a chegada do laudo do Instituto de Criminalística, o delegado responsável pelo caso conseguiu concluir o inquérito. O motociclista que atropelou a criança poderá responder por lesão corporal culposa, embriaguez na direção de veículo e fuga do local de acidente.
O advogado de defesa do suspeito disse à imprensa que teve acesso ao laudo nesta sexta-feira (27). No entanto, ainda está analisado e se pronunciará no decorrer do processo.
O motociclista está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Riolândia (SP). A criança atropelada está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto. O estado de saúde dela é considerado grave, mas estável.
O acidente
O atropelamento aconteceu no domingo, dia 15 de novembro, dia do primeiro turno das eleições. De acordo com a Polícia Militar, a vítima, o irmão e a avó foram pegar latinhas em uma festa promovida para comemorar o resultado das eleições na cidade.
No caminho de volta para a casa da família, a criança, que estava de bicicleta, foi atropelada pelo homem e bateu a cabeça no asfalto. O acidente foi registrado no acostamento de uma avenida de Cardoso.
Em seguida, o motociclista, um eletricista de 42 anos, abandonou o veículo e tentou fugir a pé. No entanto, foi encontrado a poucos metros de distância da avenida.
Ainda segundo a Polícia Militar, ele se negou a fazer o teste do bafômetro, mas um médico foi chamado e constatou a embriaguez. O eletricista foi preso em flagrante por lesão corporal culposa, embriaguez ao volante e fuga do local do acidente.