Justiça recusa habeas corpus contra pedido de prisão de Gusttavo Lima

A Justiça de Pernambuco negou, nesta terça-feira (24), um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do cantor Gusttavo Lima. O desembargador Ricardo Paes Barreto, da 4ª Câmara Criminal do…

A Justiça de Pernambuco negou, nesta terça-feira (24), um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do cantor Gusttavo Lima. O desembargador Ricardo Paes Barreto, da 4ª Câmara Criminal do Recife, foi o responsável pela negativa, argumentando que a solicitação não era “de natureza urgentíssima” para ser analisada durante o plantão. As informações foram divulgadas inicialmente pela CNN.

Os advogados do sertanejo tentavam impedir a execução da prisão preventiva decretada na segunda-feira (23) pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), no âmbito da Operação Integration. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo apostas esportivas, conhecidas como “bets”. Entre os alvos está também a influenciadora Deolane Bezerra, que foi detida.

A defesa de Gusttavo Lima, em sua argumentação, classificou a prisão como “constrangimento ilegal” e solicitou a substituição da medida por outras cautelares.

Em resposta, o desembargador Paes Barreto afirmou que os advogados “não demonstraram a impossibilidade objetiva de protocolamento do habeas corpus no horário normal do expediente”. Assim, o pedido foi rejeitado, e agora a defesa aguarda uma nova decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Em nota divulgada na segunda-feira, os advogados do cantor afirmaram que souberam da ordem de prisão pela mídia e que todas as medidas cabíveis estavam sendo tomadas para reverter a decisão.

“É uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais”, destacou o comunicado da defesa de Gusttavo Lima.

A prisão do cantor, cujo nome de registro é Nivaldo Batista Lima, foi solicitada pela Polícia Civil de Pernambuco com base em provas que o ligam diretamente a dois foragidos, José André e Aislla Rocha, donos da casa de apostas “Vai de Bet”.

Segundo a decisão judicial, Gusttavo Lima teria viajado ao exterior com o casal, o que reforçou os indícios de que ele os ajudou a permanecer foragidos fora do Brasil. A aeronave que transportou o cantor seguiu o trajeto Goiânia-Atenas-Kavala, e no retorno passou por Atenas e Ilhas Canárias, sugerindo que os investigados desembarcaram em um desses pontos.

A juíza Andrea Calado destacou que a relação financeira de Gusttavo Lima com os investigados e as movimentações suspeitas levantam sérias questões sobre sua participação no esquema de lavagem de dinheiro.

“Nivaldo Batista Lima, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça”, afirmou a magistrada em sua decisão. Ela também apontou que a empresa do cantor está envolvida em transações suspeitas, o que não pode ser ignorado pela investigação.

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