qua, 15 de janeiro de 2025

Justiça prorroga por 30 dias prisão de casal suspeito de matar bebê de 1 ano

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Prisão de mãe e padrasto foi prorrogada por mais 30 dias para aguardar a chegada do laudo definitivo da Polícia Científica de São Paulo.

A Justiça decidiu prorrogar por mais 30 dias a prisão temporária da mãe e do padrasto da bebê Mirella, de um ano, que deu entrada no pronto-socorro de Penápolis (SP) morta e com sinais de violência, no dia 14 de fevereiro.

De acordo com a delegada da Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de Penápolis, Thaisa da Silva Borges, a prisão foi prorrogada por mais 30 dias para aguardar a chegada do laudo definitivo da Polícia Científica de São Paulo (SP).

Por enquanto, não há previsão de quando esse documento deve ficar pronto. O resultado do exame vai apontar se a criança foi realmente vítima de violência sexual.

O caso veio à tona quando a médica do pronto-socorro notou que a vítima apresentava rigidez cadavérica, marcas roxas pelo corpo e dilaceração do ânus, e decidiu acionar a Polícia Militar após notar as supostas marcas de violência física e sexual.

O resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina teve hemorragia interna aguda, trauma abdominal e laceração no fígado. A delegada acredita que a laceração no fígado da vítima foi provocada por um instrumento contundente.

“Poderia ser em virtude de agressões provocadas pelos próprios investigados. Eu acredito que seja isso”, diz.

Caso

vítima deu entrada no pronto-socorro de Penápolis sem vida no último dia 14 de fevereiro. De acordo com o boletim de ocorrência, a criança chegou ao local com rigidez cadavérica, diversas marcas roxas e dilaceração do ânus, aparentando violência sexual.

Ainda conforme o registro, a mãe e o padrasto da criança foram questionados sobre o ocorrido. Ambos alegaram que colocaram a criança para dormir no dia 13 de fevereiro e perceberam que a menina estava morta somente na manhã do dia seguinte.

A médica responsável por receber a menina, que foi levada por uma ambulância do Corpo de Bombeiros ao hospital, acionou a Polícia Militar após notar os sinais e suspeitar da versão apresentada pela mãe.

O policial que atendeu a ocorrência conversou com o Conselho Tutelar e descobriu que havia diversas denúncias de maus-tratos envolvendo a vítima. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Penápolis segue investigando o caso.

G1