Justiça aceita denúncia contra casal e criminosos suspeitos de matarem pai e filho em sítio

Crime ocorreu no dia 11 de maio, quando as vítimas foram amarradas, vedadas e assassinadas com tiros na cabeça em Votuporanga (SP). Os quatro suspeitos foram denunciados por latrocínio

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) contra o casal e outros dois criminosos suspeitos de matarem pai e filho em um sítio de Votuporanga (SP). O crime ocorreu no dia 11 de maio, quando as vítimas foram amarradas, vedadas e assassinadas com tiros na cabeça.

Viviane Moré, que é irmã e filha das vítimas, o marido dela, Carlos Ramos, e os dois homens contratados, de 29 e 34 anos, foram denunciados pelo MP por latrocínio em julho, mas o g1 teve acesso à informação nesta quarta-feira (6).

No dia do crime, Vitor Moré Baggio, de 22 anos, e Wladmyr Baggio, de 56, foram rendidos pela dupla e mortos com tiros na cabeça. A motivação seria uma herança avaliada em R$ 2 milhões e vingança familiar.

Conforme a polícia, a investigação apontou que um executor foi contratado por R$ 30 mil para matar a família, sendo R$ 10 mil por cada morte, e convidou um comparsa para ajudá-lo. A mãe de Viviane também seria assassinada, mas ela viajou no dia do crime. Os criminosos contratados foram presos horas depois e confessaram a autoria ao delegado responsável pelo caso, Rafael Latorre. Eles também informaram à polícia que conheciam a rotina da família e planejaram um roubo, porém nada foi levado do imóvel. O casal que planejou o crime também foi preso preventivamente no dia 22 de maio e levado para unidades prisionais de Presidente Prudente e Tremembé (SP).

Ao g1, a advogada de defesa do casal, Mariflávia Peixe de Lima, informou que a polícia não juntou os laudos periciais, referentes aos celulares apreendidos, bem como a audiência foi marcada apenas para 2024. Dessa forma, “os fatos a eles imputados serão oportunamente esclarecidos no bojo do processo judicial.”

“Enfim indícios podem até serem suficientes para fundamentar uma ação criminal, mas não suficiente para fundamentar uma condenação, onde a lei exige prova robusta. Carlos e Viviane tem residência e trabalhos fixos, filhos menores, primários e com bons antecedentes, e estão presos devido ao segundo depoimento de um dos réus presos, o qual alterou em tudo seu primeiro depoimento”, diz a nota da defesa. G1

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