Jean Vetorasso (DEM) reassumiu o cargo neste sábado (29). Ele foi afastado em outubro de 2021 e, desde então, a cidade era comandada pela vice-prefeita, Luciani Cristina Martinelli Gimenes
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou a um pedido de habeas corpus e permitiu a volta ao cargo do prefeito de Guapiaçu (SP), Jean Vetorasso (DEM).
O prefeito e quatro vereadores foram afastados dos cargos em outubro do ano passado, durante uma operação da Polícia Civil que investigou a prática de corrupção e organização criminosa.
Desde então, a cidade estava sendo governada pela vice-prefeita, Luciani Cristina Martinelli Gimenes. Neste sábado (29), Jean Vetorasso reassumiu o comando do Executivo.
Relembre o caso
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) determinou na tarde de 21 de outubro de 2021 o afastamento imediato do prefeito de Guapiaçu (SP), Jean Vetorasso (DEM), e dos vereadores Juliano Vetorasso (PTB), Alessandro Merigui (DEM), Luiz Renato Lorenzi (PP) e Toninho Longo (DEM).
De acordo com a Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP), os políticos foram alvo de uma operação que investiga a prática de corrupção e organização criminosa.
Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na manhã do dia 21 de outubro do ano passado. As equipes estiveram nas casas dos investigados e na residência de um dos filhos dos vereadores.
A ação foi coordenada pelo Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (SECOLD) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC).
Em nota à época, a Prefeitura de Guapiaçu disse que disponibilizou toda a documentação pertinente ao caso e afirmou que vai tomar as medidas cabíveis quando tiver mais informações.
O delegado Ricardo Rodrigues disse na época dos fatos que os políticos começaram a ser investigados depois que a Polícia Civil recebeu denúncia indicando que empresários estavam sofrendo pressão de alguns vereadores para a aprovação de um loteamento habitacional.
Ainda conforme Ricardo Rodrigues, o pedido de prisão dos quatro políticos foi negado, mas a Justiça determinou que as equipes da corporação cumprissem os mandados de busca e apreensão.
G1