Caso aconteceu em Santa Adélia (SP), nesta quarta-feira (15)
Um homem foi preso por suspeita de participar de um esquema para furtar açúcar dos vagões da concessionária Rumo, responsável pela malha ferroviária, em Santa Adélia (SP). O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira(15).
De acordo com o registro policial, ele foi abordado pela Polícia Militar tentando se esconder no interior do caminhão. Ao notar a chegada dos policiais e ser questionado, começou a demonstrar nervosismo.
Depois, acabou confessando que estava aguardando a chegada de outras quatro pessoas e que estaria furtando açúcar dos vagões de trem da concessionária responsável pela linha férrea. Disse, ainda, que receberia R$ 700 para fazer o transporte da carga furtada.
No local, foram identificadas 93 sacas do açúcar que foram retiradas da composição de trem e estariam empilhadas, prontas para o transporte.
Durante a abordagem, a polícia descobriu também que a esposa do suspeito pode estar envolvida no esquema, fazendo contato com ele e com os outros que participavam da ação.
Em depoimento, o suspeito confessou que já tinha praticado furto a carga de açúcar no dia 11 de maio e também tinha recebido uma quantia em dinheiro pelo transporte. Segundo ele, na ocasião foram furtadas 100 sacas do produto.
O suspeito foi preso em flagrante e o caminhão apreendido. Ao verificarem as condições do veículo, os policiais perceberam que as placas eram falsas.
O celular do investigado também foi apreendido e vai ser periciado. A polícia segue com as investigações para tentar identificar outros envolvidos no esquema.
A reportagem procurou a Rumo, que informou, por meio de nota, que a concessionária possui equipes de vigilância que fazem fiscalizações nas áreas sob sua responsabilidade para coibir esse tipo de situação.
Disse, também, que sempre que identifica casos relacionados ao furto de cargas, a empresa registra boletim de ocorrência e adota as medidas necessárias para contribuir com as investigações das autoridades policiais.
Ao presenciar uma atitude suspeita, a população também pode denunciar por meio do telefone 0800-701-2255. G1