Homem acusado de matar e enterrar companheira em quarto é condenado a 32 anos de prisão

Edilamar Aparecida Pires Miranda foi encontrada morta pela mãe em uma espécie de cova, no dia 24 de agosto de 2022, em Nova Granada (SP). Clayton Bueno de Souza está preso desde abril deste ano

O homem acusado de matar e enterrar o corpo da ex-companheira dentro do quarto de uma casa foi condenado a 32 anos de prisão em regime fechado. O crime ocorreu em Nova Granada (SP), em agosto de 2022.

Clayton Bueno de Souza foi a júri popular no dia 28 de novembro, mas o g1 teve acesso à sentença nesta sexta-feira (8). Ele foi condenado por feminicídio por motivo torpe, ocultação de cadáver e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Edilamar Aparecida Pires Miranda foi encontrada morta pela mãe em uma espécie de cova, no dia 24 de agosto de 2022, em Nova Granada. Clayton fugiu após cometer o crime, mas foi encontrado e preso preventivamente no dia 16 de abril de 2023, em Guapiaçu (SP).

Em interrogatório, feito pelo delegado Ericson Salles Abufares, responsável pela investigação do crime, Clayton negou o assassinato e disse que soube da morte da companheira pela televisão.

O casal se conheceu em 2019, quando estavam presos em penitenciárias distintas. Eles mantinham um relacionamento de três meses.

Entenda o caso

Corpo da vítima foi encontrado enterrado dentro de quarto em residência, em Nova Granada (SP) — Foto: Monize Poiani/TV TEM

No dia 24 de agosto de 2022, a Polícia Militar foi acionada e constatou que o portão da residência de Edilamar tinha sido arrombado. Em um dos quartos havia uma cômoda em cima de um tapete, além de uma espécie de cova.

Com uma pá, a equipe da corporação localizou o corpo da vítima, desaparecido há oito dias. Conforme a Polícia Militar, várias pedras de naftalina foram achadas na soleira da janela para disfarçar o odor do corpo. Na varanda havia baldes e uma sacola com terra. Os bombeiros foram acionados para retirar o corpo, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O companheiro da vítima não foi localizado, mas passou a ser procurado pela polícia.

Durante a investigação, testemunhas foram ouvidas, menos uma mulher, identificada como Gislaine Torres de Oliveira. Ela estava com o suspeito dias antes do crime e era apontada como uma das responsáveis pela morte de Edilamar, mas foi assassinada pelos filhos da vítima após o crime.

O suspeito de matar a testemunha foi preso, no entanto, acabou absolvido por “clemência”, ou seja, perdão pelo sentimento de pena ou dó.

Login

Bem vindo! Faça login na sua conta

Lembre de mimPerdeu sua senha?

Lost Password