Golpe do falso funcionário de banco faz nova vítima

Mulher relatou na delegacia que não desconfiou porque golpista tinha todos os dados pessoais e da conta dela

Um golpe cada dia mais comum fez mais uma vítima nesta segunda-feira (15) em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado, uma securitária de 45 anos foi enganada numa estratégia em que criminosos cibernéticos se passam por funcionários de instituições financeiras e tentam ‘ajudar’ as vítimas a impedir supostas transações fraudulentas e acabam retirando dinheiro delas.

Na Central de Flagrantes, a mulher relatou que “era por volta de 14h45, quando recebeu uma ligação [DDD 011] de um fone que seria de uma central de atendimento a cliente do banco onde ela possui conta. A golpista se identificou como ‘colaboradora do setor de segurança’ e perguntou se ela havia realizado compra em uma loja na internet no valor de R$ 3,9 mil e se tinha programado duas transferências via Pix nos valores de R$ 4,9 mil e R$ 5,9 mil para uma conta física [nome masculino]”.

Seguiu o depoimento dizendo que “ter respondido negativamente as perguntas, momento em que a mulher alegou que precisava confirmar os dados cadastrais para cancelar as movimentações realizadas e a medida que a ‘funcionária’ do banco ia passando os dados, ela ia confirmando. Foi orientada a entrar no aplicativo da instituição financeira e entrar no campo Pix para cancelamento dos agendamentos e inserir os dados pessoais até aparecer a informação ‘duplicação de valores’, onde havia a mensagem ‘cancelar’. Contudo, apareceu na tela ‘Pix efetivado’, fazendo ela concluir que havia caído em um golpe”.

A rio-pretense teve R$ 4,9 mil retirados da conta pelos criminosos. Ela ressaltou que “em nenhum momento pensou que estivesse sendo enganada porque a tal funcionária tinha todas as informações cadastrais dela como números de telefone, informações da conta, saldo, limite, valor em conta e as três últimas movimentações realizadas”.

Um comprovante do Pix foi anexado à queixa e a vítima foi orientada quanto ao prazo de seis meses que tem direito a processar os envolvidos, prazo que só passa a contar quando eles forem devidamente identificados. A documentação terminou encaminhada ao distrito policial correspondente a área dos fatos, que vai proceder as investigações. Gazeta de Rio Preto

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