O Brasil é mundialmente conhecido como “A Terra do Futebol” e o celeiro de gênios da modalidade esportiva, tal qual Garrincha, Zico, vossa majestade o Rei Pelé. Em uma lista infindável de talentos que impressionaram milhares de admiradores, tendo como expoente natural em 2020 o campeão olímpico pela Seleção Brasileira e hóspede especial da Granja Comary, Neymar.
Enquanto os atletas desfilam seus talentos pelos gramados do mundo, principalmente no grande cenário do futebol europeu, os fãs ficam buscando se aproximar, assistir, interagir, ter uma experiência aprofundada no espetáculo, mesmo que de outro continente ou até mesmo da Estação Espacial Internacional.
Essa imersão e todas as emoções proporcionadas aos torcedores e admiradores do esporte é extremamente facilitada pelos avanços tecnológicos, como por exemplo a Bundesliga, a liga profissional de futebol da Alemanha.
Mas antes de trazer um exemplo respeitável de inovação tecnológica no futebol, de acordo com conteúdo publicado pela Betway, site de aposta online, que é a Bundesliga, vamos fazer uma rápida retrospectiva no cenário brasileiro.
Até recentemente, o futebol proporcionou emoções e discussões sem propriamente usar tecnologia dentro do gramada, até que veio a comunicação por rádio entre integrantes da arbitragem, seguido pelo chip que sinalizava quando a bola ultrapassava a linha do gol e, por fim, o “VAR” (como é conhecido o assistente de vídeo-arbitragem em sua sigla em inglês) – esse sim, gerou e ainda gera um clima de discussão interminável e celebra a revisão de cada lance e, interferência da arbitragem. Os torcedores, se dividem e discutem incansavelmente entre defesa e ataque à novidade.
E a história do VAR não é novidade, tendo em vista que essa tecnologia começou se usada na Copa do Mundo da Rússia de 2018, entrando de vez para na história do futebol.
Por fim, voltemos a principal competição de futebol da Alemanha – Bundesliga – que aposta em tecnologia para se sobressair, mas nem sempre isso apela ao seu principal ativo: os torcedores de estádio. Por isso, lidera a corrida por inovação em transmissões de futebol.
De acordo com o infográfico feito pela Betway, para revolucionar a forma com que os torcedores vivem o torneio, a Bundesliga criou medidas para inovar na transmissão, dentre elas estão:
– um universo contendo o maior acervo digital do mundo, lançado em parceria entre a liga (DFL) e a Federação Alemã (DFB);
– 3.640 horas de gravação foram requisitadas na temporada 2.019/20 – até a paralisação do campeonato;
– 160.000 horas de conteúdo ao vivo;
– 11.000 horas de imagens acrescentadas a cada temporada;
– 33.000 partidas gravadas desde a primeira temporada da Bundesliga, em 1963.
A Bundesliga controla toda a cadeia de produção das transmissões de suas partidas. O diferencial do torneio ao longo dos anos tem sido os torcedores, com a maior média de público da Europa e estádios pulsantes, que servem como um produto apetitoso para as televisões, mas os interesses daqueles que produzem esse clima nem sempre são os mesmos daqueles que o consomem.
Em momento de pandemia, o mais recente conflito foi o retorno da Bundesliga com portões fechados, por questões sanitárias, para assegurar o dinheiro dos contratos de televisão. Críticos questionaram como clubes que movimentam milhões não tinham reservas para resistir a alguns meses parados e que seria um sintoma do quão insano ficou o sistema financeiro do esporte. A mensagem era simples: sem torcedores, não há futebol.