qui, 16 de janeiro de 2025

Filme repetido: anúncio de carro clonado faz vítima perder quase R$ 50 mil

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Preço verdadeiro para venda de uma Fiorino tinha valor bem maior do que a mulher transferiu para golpista

O filme se repete novamente. Mais uma vítima acabou perdendo muito dinheiro devido ao golpe do anúncio de veículo clonado e postado com valor bem mais barato na internet. Como sempre, a propaganda falsa apresentava um valor bem menor do que o automóvel estava sendo vendido originalmente. Neste caso, uma Fiorino branca de R$ 85 mil teve os dados, fotos e características copiados e criado anúncio por golpista para venda por R$ 47,9 mil, valor este que foi perdido e enviado para bandidos por uma rio-pretense de 53 anos.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a mulher contou na delegacia “que viu o anúncio – falso – no ‘Marketplace’ do Facebook pelo citado valor de R$ 47,9 mil. Se interessou pela compra e entrou em contato com o ‘vendedor’, que lhe disse que o veículo estava disponível, mas ela teria que ir até a empresa do irmão dele e um funcionário o mostraria para ela”.

Diante disso, foi até o local indicado pelo estelionatário, na qual a segunda vítima (o verdadeiro proprietário), um homem de 56 anos, mostrou a Fiorino, realizaram a vistoria e combinaram para reconhecer firma da venda do veículo. Em frente ao cartório, as partes se encontraram e efetuaram o reconhecimento do documento de transferência.

A mulher enviou via transferência – para o criminoso, que ela pensava ser o vendedor – de R$ 47,9 mil, tendo como beneficiária uma conta de pessoa física de nome feminino. Enquanto isso, o proprietário do automóvel recebeu via WhatsApp uma cópia de comprovante de transferência no de R$ 85 mil (falso), mas o valor não era creditado na conta dele e, por isso, não entregou a Fiorino para a compradora.

Durante todo o momento da negociação, o criminoso cibernético monitorava as duas partes envolvidas no golpe pelo WhatsApp, que, por fim, constataram que haviam sido vítimas de um golpe de estelionato. Ambos foram orientados quanto ao prazo de seis meses que tem direito a processar o golpista, tempo que passa a contar quando ele for devidamente identificado.

O caso de estelionato foi encaminhado para o distrito policial correspondente a área dos fatos, onde será feita a apuração dos fatos.
Gazeta De Rio Preto