qui, 16 de janeiro de 2025

Famílias de votuporanguenses achados mortos nos EUA fazem campanhas para translado dos corpos

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Aline de Lima Ferreira Castro, de 38 anos, e Luiz Castro Júnior, de 44 anos, eram moradores de Votuporanga (SP), mas viviam há oito anos com os filhos no estado americano de Massachusetts.

As famílias dos brasileiros encontrados mortos nos Estados Unidos fazem campanhas na internet para ajudar a custear o translado dos corpos. Aline de Lima Ferreira Castro, de 38 anos, e Luiz Castro Júnior, de 44 anos, eram moradores de Votuporanga (SP), mas viviam há oito anos com os filhos no estado de Massachusetts.

De acordo com a imprensa local, a suspeita é de que Luiz tenha esfaqueado a esposa e cometido suicídio em seguida.

Segundo uma publicação feita pelo Departamento de Polícia de Barnstable, equipes receberam uma chamada de um possível caso de assalto, por volta de 3h de sexta-feira (2), e foram até a residência.

“Após a investigação, foi determinado que um homicídio e um suicídio haviam ocorrido na casa, e a Unidade de Detetives da Polícia Estadual de Massachusetts foi chamada ao local. O crime foi isolado na residência em Murray Way, e não há perigo para o público enquanto a investigação continua”, diz a postagem. Segundo a imprensa americana, os dois filhos do casal, de 7 e 11 anos, estavam presentes na casa e seguem sob cuidados da Secretaria Estadual da Criança e da Família. Um parente das vítimas disse ao g1 que Luiz e Aline trabalharam como técnicos de enfermagem da Santa Casa de Votuporanga e se mudaram para os Estados Unidos havia cerca de oito anos.

Em nota, o Itamaraty informou o que Consulado-Geral (Embaixador Benedicto Fonseca) já havia entrado em contato com familiares e outros envolvidos, no Brasil e nos Estados Unidos, bem como com advogado e psicólogo, e se assegurado do bem-estar dos menores, que não se encontram em orfanato (o local exato da localização das crianças não foi informado).

“O Itamaraty continua acompanhando o caso e prestando a assistência consular necessária, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”, informou.

G1